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Política e Eleições Quarta-feira, 05 de Fevereiro de 2025, 07:40 - A | A

05 de Fevereiro de 2025, 07h:40 A- A+

Política e Eleições / INTERFERÊNCIA NAS ELEIÇÕES

Deputado Coronel Assis assina pedido de CPI para investigar ONGs que receberam recursos dos EUA

"As informações dizem respeito a ONGs que receberam dinheiro do contribuinte americano para influenciar a opinião pública e até as eleições em alguns países, incluindo o Brasil", apontou Coronel Assis

PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO

O deputado federal Coronel Assis (União-MT), vice-líder da oposição na Câmara dos Deputados, anunciou nesta terça-feira (4), na tribuna da Câmara Federal, em Brasília (DF), a assinatura de um requerimento para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) destinada a investigar organizações não governamentais (ONGs) brasileiras que teriam recebido recursos financeiros do governo dos Estados Unidos, Joe Biden, e que são suspeitas de interferir em processos eleitorais no Brasil.

“As revelações advindas dos Estados Unidos na assunção do Governo Trump realmente podem abalar não só o nosso país como todo o mundo. Essas informações dizem respeito a ONGs que receberam dinheiro do contribuinte americano para influenciar a opinião pública e até as eleições em alguns países, incluindo o Brasil", apontou o parlamentar.

Coronel Assis explicou que o denunciante, o cidadão americano Mike Benz revelou que os Estados Unidos, através de diversas agências e órgãos do Governo do EUA, promoviam o financiamento. “Ele menciona que até o Presidente Bolsonaro foi vítima de uma verdadeira guerra informacional."

“O Brasil precisa saber se isto é realmente verdade. Nós precisamos de esclarecimento, porque se isso mesmo aconteceu, isso, sim, foi o maior ataque à democracia na história do nosso País e de outros países também”, completou o parlamentar.

O requerimento para a abertura da CPI, que deverá ser protocolizado nos próximos dias, aponta fortes indícios de que recursos recebidos por determinadas ONGs brasileiras foram utilizados para interferir em processos eleitorais, estabelecer censura, regular redes sociais, promover debates políticos direcionados e construir narrativas midiáticas que favorecem agendas políticas específicas, possivelmente desalinhadas com os interesses do povo brasileiro.

A CPI quer apurar a origem, a destinação e a utilização de recursos públicos estrangeiros por ONGs brasileiras e se esses recursos foram usados para fins que possam comprometer a ordem pública, a soberania nacional e a integridade do processo democrático brasileiro.

O requerimento para a abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), de autoria do deputado Gustavo Gayer (PL/GO), destaca preocupações significativas sobre a possível utilização de recursos externos por ONGs brasileiras para interferir em processos eleitorais, estabelecer censura, regular redes sociais, promover debates políticos direcionados e construir narrativas midiáticas que favorecem agendas políticas específicas, possivelmente desalinhadas com os interesses do povo brasileiro.

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“Essas práticas levantam preocupações quanto à autonomia do Brasil e à independência de suas eleições. Se comprovada a utilização indevida de recursos externos com esse propósito, isso representaria uma grave violação da ordem democrática e da soberania nacional”, aponta o requerimento de CPI, de autoria do deputado Gustavo Gayer (PL/GO) e que já tem a adesão massiva da oposição.

Atuação de Coronel Assis na Câmara

Coronel Assis tem se destacado por sua atuação em comissões investigativas. Em 2023, participou como suplente da CPI que investigou as invasões de propriedades rurais pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Além disso, seu projeto de lei que propõe a exigência de personalidade jurídica (CNPJ) para movimentos sociais como o MST foi incorporado ao relatório final dessa CPI, visando garantir mais segurança jurídica no campo e evitar possíveis práticas ilícitas camufladas de movimento social.

Em dezembro do ano passado, Coronel Assis foi confirmado para o cargo de vice-líder da oposição na Câmara para o ano de 2025, com o aval do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele é considerado uma das principais vozes da direita no Congresso Nacional, com posicionamentos firmes contra a esquerda e o presidente Lula.

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