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Política e Eleições Quinta-feira, 06 de Março de 2025, 08:36 - A | A

06 de Março de 2025, 08h:36 A- A+

Política e Eleições / "NÃO ERA NECESSÁRIO"

Deputado critica fechamento do PA da Santa Casa após surto de dengue, zika e chikungunya em Cuiabá

Tanto a Capital como Várzea Grande decretaram situação de emergência em virtude da quantidade de registros de casos

ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO

O deputado estadual Júlio Campos (União Brasil) criticou o fechamento do pronto-atendimento (PA) pediátrico do Hospital Santa Casa em Cuiabá. Para solucionar o problema, o parlamentar reforçou a necessidade de que o Hospital Central seja entregue pelo Governo de Mato Grosso, somada à ‘recuperação’ do antigo Pronto-Socorro de Cuiabá.

De imediato, sugeriu parcerias entre o poder público e hospitais particulares para conter a demanda de pacientes infectados, seja por dengue, zika e, em especial, chikungunya. 

“O governo do Estado tem que acelerar com urgência a inauguração do Hospital Central de Cuiabá, que está pronto, está sendo equipado. Então, está demorando até para ser inaugurado, para ser entregue, bem como fazer a operação de guerra. Abrir novos espaços e ver o que é possível, recuperar o Pronto-Socorro antigo de Cuiabá”, declarou.

Questionado sobre o fechamento do PA pediátrico da Santa Casa, que atualmente é gerida pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT). Onde a justificativa da  Pasta foi o grande aumento no número de atendimentos, visto que a unidade não estaria ‘dando conta’ da procura.

“Eu acho que não era necessário. O que eu sugeriria é que acertasse com hospitais particulares, abrir mais espaços, reforçar as UPAS e não deixasse perecer principalmente as nossas crianças. Nós sabemos que existe no velho pronto-socorro espaço disponível que poderia ser imediatamente dotado de infraestrutura para receber novos pacientes na parte pediátrica. Vamos fazer com que o Estado, que tem recursos suficientes, caixa forte. Hoje, o Governo de Mato Grosso tem mais de 10 bilhões aplicados no banco”, afirmou o deputado Júlio Campos.

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“O que eu sugeriria é que acertasse com hospitais particulares, abrir mais espaços, reforçar as UPAS e não deixasse perecer principalmente as nossas crianças. Nós sabemos que existe no velho pronto-socorro espaço disponível que poderia ser imediatamente dotado de infraestrutura para receber novos pacientes na parte pediátrica. Vamos fazer com que o Estado, que tem recursos suficientes, caixa forte. Hoje, o Governo de Mato Grosso tem mais de 10 bilhões aplicados no banco”.

Desde o início de 2025, a região metropolitana de Cuiabá enfrenta grande aumento no número de casos de chikungunya. Ao todo, 16 pessoas já morreram em decorrência da doença em Mato Grosso. Tanto a Capital como Várzea Grande decretaram situação de emergência em virtude da quantidade de registros de casos. 

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