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Política e Eleições Terça-feira, 17 de Outubro de 2023, 14:18 - A | A

17 de Outubro de 2023, 14h:18 A- A+

Política e Eleições / PROBLEMA CRÔNICO EM VG

Deputado Júlio Campos propõe que prefeito privatize o DAE com os bancos BNDS ou Caixa Econômica para solucionar o problema da falta de água

O parlamentar destacou que o DAE de VG não possui recursos suficientes para lidar com as dificuldades enfrentadas na prestação regular de serviços de abastecimento de água, alegando que cerca de 50% da água tratada é perdida

ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO

O deputado estadual Júlio Campos (União Brasil) fez uma proposta ousada para solucionar o grande problema de falta de água em Várzea Grande. Em uma entrevista ao Podcast ‘Pinga Fogo’, ele sugeriu que o prefeito Kalil Baracat (MDB), privatize o Departamento de Água e Esgoto (DAE) da cidade.

Campos argumentou que a prefeitura poderia buscar financiamento em bancos públicos, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Caixa Econômica Federal, para viabilizar a privatização e, ao mesmo tempo, garantir uma compensação econômica e financeira para o município, a ser investida em obras sociais.

De acordo com o deputado estadual a falta de água é um problema crônico na cidade, que afeta não apenas os cidadãos, mas também gera desgastes políticos para os gestores.

O parlamentar destacou que o DAE de Várzea Grande não possui recursos suficientes para lidar com as dificuldades enfrentadas na prestação regular de serviços de abastecimento de água, alegando que cerca de 50% da água tratada é perdida devido à obsolescência das tubulações antigas.  

"O problema de água de Várzea Grande só será resolvido quando uma empresa privada assumir lá. Eu acho que a Prefeitura de Várzea Grande pode contratar o BNDES ou a Caixa Econômica Federal para preparar um projeto de privatização que entre uma compensação econômica e financeira para o município para investir em obras sociais", disse.  

Segundo Júlio, se não houver privatização, o atual e novos gestores sempre sofrerão desgastes políticos por conta da precariedade do serviço.  "Só uma empresa privada, um grupo forte, seja Sabesp, ou a própria Águas Cuiabá, conseguiria solucionar o problema. Não vamos dar conta do recado e sempre terá desgaste para a Prefeitura. Em quase todo Brasil, o abastecimento é privado", afirmou.  

De acordo com o parlamentar, o departamento não tem recursos para sanar as dificuldades que a autarquia enfrenta para o abastecimento regular e total de água aos várzea-grandenses.  "Não temos recursos. O DAE é deficitário em Várzea Grande. Várzea Grande perde, hoje, 50% da água tratada porque os canos são antigos", disse.   

Ele relembrou que as tubulações da área central da Cidade Industrial foram feitas na década de 1950 nas gestões dos ex-prefeitos Licínio Monteiro da Silva (1953-1957) e seu pai, Julio Campos (1951-1953 e 1957-1961), o Seu Fiote.   "Um dos empecilhos do BRT passar pela Avenida Couto Magalhães é que tinha que trocar toda rede de água que é do tempo de Licínio Monteiro, de Seu Fiote, na década de 50, que meu pai fez", disse o deputado Júlio Campos.  

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