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Política e Eleições Quinta-feira, 29 de Agosto de 2024, 16:40 - A | A

29 de Agosto de 2024, 16h:40 A- A+

Política e Eleições / "COMITÊ DE CAMPANHA"

Empresa pede cassação de Abilio por abuso de autoridade e acusa cabos eleitorais de coagirem e causarem prejuízo em seu negócio

O proprietário da empresa alega que, ao usar as dependências do posto de combustível como comitê de campanha, o candidato e sua equipe avançaram o domínio das atividades para onde vende seu produto

ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO

A empresa Point do Coco, que vende água de coco na modalidade drive thru na avenida Miguel Sutil, na calçada de um posto de combustível do bairro Despraiado, requereu a cassação da candidatura a prefeito de Cuiabá de Abilio Brunini (PL), acusando-o de práticas eleitorais ilícitas e abuso de poder econômico.

O proprietário da empresa alega que, ao usar as dependências do posto de combustível como comitê de campanha, o candidato e sua equipe avançaram o domínio das atividades para onde vende seu produto e, com isso, está atrapalhando o negócio e impedindo o acesso de seus clientes. 

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“Além de prejudicar o acesso, os clientes são importunados por cabos eleitorais, e, se são partidários de outros candidatos, são enxovalhados, insultados de forma violenta. Clientes antigos sequer param para comprar nossos produtos para evitar constrangimentos”, alega o empresário na peça. 

O comerciante diz que, desde que instalado o comitê do candidato no local, a empresa vem amargando um prejuízo diário de cerca de R$ 2 mil, tendo em vista ser seu produto perecível e, por isso, tem perdido com a dificuldade em vendê-lo, em razão do ‘assédio’ dos cabos eleitorais de Abilio.

Outrossim, a pista anterior ao drive, que também era utilizada pela empresa para transferir frutos da carreta para outros veículos menores, com a instalação do comitê, ficou impedido, tanto por conta do espaço ocupado com veículos da campanha, quanto por segurança dos transeuntes”, acrescenta. 

Até o fechamento desta matéria, a assessoria de imprensa do candidato a Prefeitura de Cuiabá,  não se manifestou.



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