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Política e Eleições Segunda-feira, 09 de Setembro de 2024, 16:40 - A | A

09 de Setembro de 2024, 16h:40 A- A+

Política e Eleições / O FUTURO É AGORA

Governo, empresas e Instituições preparam plano de investimento para Amazônia que será entregue à Lula e ao ministro Padilha

Os debates estão sendo orientados levando em consideração o projeto de transformação ecológica, a Nova Indústria Brasil (NIB), o protagonismo regional e as demandas atuais de fortalecimento da cooperação científica e tecnológica na Amazônia

ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO

Representantes do governo, academia, setor empresarial e do segmento da agricultura familiar estão reunidos em Manaus (AM) para conhecer e avaliar iniciativas que poderão compor um Plano Governamental de Investimento em pesquisa e inovação na Amazônia. As apresentações compõem a programação do workshop Iniciativas de Pesquisa e Inovação para a Amazônia, que começou na última quarta-feira (O4) e seguiu até quinta-feira (5).

O encontro é fruto de parceria da Finep, Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), órgão de assessoramento direto ao Presidente da República na formulação de políticas públicas, e a Secretaria de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria (SEV) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), com apoio do Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA).

“Queremos nortear o desenvolvimento de um conjunto de ações no tema da Bioeconomia, tendo como um de seus focos o de transformar a vida dos brasileiros por meio de inovações sustentáveis e inclusivas”, afirmou o presidente da Finep, Celso Pansera.

Durante a contextualização dos programas do Governo Federal, o secretário da SEV/MDIC, Rodrigo Rollemberg, destacou a missão do CBA de ser um grande polo indutor do desenvolvimento da bioeconomia em toda a região amazônica.

“O CBA vem se reestruturando, já tem várias propostas habilitadas nos editais da Finep, já tem proposta que foi vencedora com outras instituições parceiras, como o IPT. E isso vai permitir cada vez uma robustez maior do CBA para o desenvolvimento da bioeconomia na Amazônia. A missão do CBA é trabalhar em parceria com as diversas instituições de ciência e tecnologia da Amazônia, como o INPA, Guild, como as universidades federais, os institutos federais, a Fiocruz, a Embrapa, e aproveitar o conhecimento já desenvolvido nessas instituições para transformar em produtos e negócios que gerem renda, gerem nota fiscal e gerem melhoria da qualidade de vida para as populações que vivem na Amazônia”, destacou Rollemberg.

O potencial de atuação do CBA por meio do novo modelo de gestão e dos projetos que estão sendo desenvolvidos com o propósito de promover e fortalecer a bioeconomia da Amazônia foi apresentado pelo diretor de Operações do Centro, Caio Perecin.

Entre as demais propostas que estão sendo analisadas estão a Iniciativa de Projetos de Alto Impacto para a Amazônia, um formato de consórcios entre pesquisadores, instituições de pesquisa e empresas, que traz o desafio de promover o crescimento econômico orientado pela sustentabilidade, inclusão social e geração de empregos de alta qualificação; os arranjos territorializados de conhecimento para a Sociobioeconomia; a Rede Amazônica de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade; e o Centro Franco-Brasileiro de Biodiversidade Amazônica.

Os debates estão sendo orientados levando em consideração o projeto de transformação ecológica, a Nova Indústria Brasil (NIB), o protagonismo regional e as demandas atuais de fortalecimento da cooperação científica e tecnológica na Amazônia.

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“Acreditamos que, com o apoio da Finep, do CDESS e de todos os participantes, poderemos construir um plano robusto que promova a inclusão e gere empregos de alta qualificação para as comunidades locais”, afirmou o secretário Rollemberg. Ainda segundo ele, o desenvolvimento sustentável é a chave para o progresso da Amazônia e do país como um todo.

Após a apresentação das iniciativas, estão sendo realizadas rodadas de manifestação e comentários dos expositores. No encerramento do encontro, o ministro Alexandre Padilha, da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República,  receberá o documento final, com os critérios orientadores para a criação do Plano Governamental.

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