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Política e Eleições Quinta-feira, 16 de Maio de 2024, 15:32 - A | A

16 de Maio de 2024, 15h:32 A- A+

Política e Eleições / RECONSTRUÇÃO NO RS

Governo Federal avalia cidades da grande Porto Alegre que devem mudar de lugar

Segundo Renan Filho, dos Transportes, reconstrução de cidades da região metropolitana da capital gaúcha será objeto de estudo

ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO

Os diques instalados na década de 1940 para proteger Porto Alegre deverão ser trocados e algumas das cidades da região metropolitana podem ter de mudar de local. As informações foram transmitidas pelo ministro Renan Filho, dos Transportes, durante live transmitida pelo titular da Secretaria Extraordinária para Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, na tarde desta quinta (16). Participou também Waldez Góes, do Desenvolvimento Regional. Confira o vídeo completo no final desta matéria.

Quando o atual sistema de barragens foi construído, as cidades eram menores, não ocupavam os terrenos que hoje ocupam, disse Renan. "Eldorado do Sul nem existia", destacou Pimenta.

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Segundo Renan, o Governo Federal vai encomendar projetos que ajudem a tomada de decisão. O ministro disse que um desses projetos vai examinar outra possibilidade, a de criar mecanismos de contenção das águas ainda nas montanhas, antes que cheguem à capital do Rio Grande do Sul. Esse projeto pode incluir a construção de barragens nas regiões mais altas e a ampliação de matas ciliares na base da serra. 

Outro proposta que será analisada é a de acelerar o escoamento das águas do Guaíba rumo à Lagoa dos Patos e ao oceano. "Tudo ainda será objeto de estudo", disse.

No plano mais imediato, a água represada na região metropolitana de Porto Alegre começará a ser bombeada nos próximos dias, com a ajuda de equipamentos cedidos pelos estados do Ceará e São Paulo. Até o momento, das 23 bombas que equipam permanentemente a capital, apenas nove estão funcionando, o que torna ainda mais difícil o escoamento das águas que transbordaram dos rios nas últimas semanas.

Depois de prontas, essas obras terão de ser geridas em regime compartilhado, argumentaram os ministros. Segundo eles, o estado atual das barragens difere nos trechos localizados em cada município. Caso contrário, não adiantaria uma cidade cuidar bem dos equipamentos e outra não, porque quando vem a enchente, ambas sofrem.

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