ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO
O prefeito Kalil Baracat (MDB) tem 48 horas para cumprir, integralmente, a decisão proferida na segunda-feira (23), a qual determina a recontratação dos 26 médicos que haviam sido demitidos do Pronto-Socorro. As demissões foram feitas no mês de outubro, após as eleições, quando Kalil tentou reeleição.
A nova decisão foi proferida pelo juiz plantonista José Maurício Lopes Prioli, que acatou uma ação cautelar incidental com pedido de tutela de urgência protocolada pelo Sindicato dos Médicos do Estado de Mato Grosso.
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O magistrado acatou a ação cautelar incidental com pedido de tutela de urgência protocolada pelo Sindicato dos Médicos do Estado de Mato Grosso (Sindimed).
Na decisão, foi estipulada multa diária de R$ 1 mil em caso de novo descumprimento. A decisão judicial também obriga a Prefeitura de Várzea Grande a divulgar as escalas de trabalho do médicos. A determinação vale para todas as unidades de saúde municipais.
O presidente do Sindimed, Adeildo Lucena, afirmou não esperar “nada diferente de uma gestão que vem enganando os várzea-grandenses de forma tão eficiente durante os quase quatro anos de mandato”.
O magistrado estipulou multa diária de R$ 1 mil em caso de novo descumprimento.
A decisão ainda obriga a Prefeitura de Várzea Grande a divulgar as escalas de trabalho dos médicos em todas as unidades municipais.
“Um deboche não só a Justiça, mas a toda sociedade.“As escalas de plantão continuam incompletas e vão atravessar o que resta de 2024 sem serem devidamente atualizadas. Isso trará um prejuízo insanável à assistência à Saúde Pública de Várzea Grande nesse período, somente terminando de forma melancólica uma gestão ineficiente e retrógrada”, concluiu Lucena.
As demissões ocorreram após a eleição, em outubro, quando ele foi derrotado pela candidata Flávia Moretti (PL).