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Política e Eleições Sexta-feira, 13 de Setembro de 2024, 08:00 - A | A

13 de Setembro de 2024, 08h:00 A- A+

Política e Eleições / SEGURANÇA PÚBLICA NO BRASIL

Lula irá se reunir com governadores para discutir aumento salarial dos policiais: ‘É preciso ter salário e jornada de trabalho melhores"

O governo pretende apresentar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública, que deve ser tratada durante reunião com os governadores. Como a medida amplia os poderes da União na segurança pública, o texto pode encontrar resistência

ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO

O presidente Lula (PT),  afirmou que se reunirá ainda setembro com os governadores brasileiros para discutir “com seriedade” uma política de segurança pública para o país. “O governo federal não é responsável pela segurança pública do país. Quem é responsável, quem manda na polícia são os governadores. Mas eu estou convocando ainda esse mês os 27 governadores e vamos discutir com seriedade uma política de segurança pública para proteger a população. Não é possível continuar morrendo gente de bala perdida, porque esse negócio de bala perdida é porque o atirador é muito ruim ou porque ele está querendo matar quem é vítima”, em discurso nesta quinta-feira (12) em Belford Roxo, no Rio de Janeiro, por ocasião do lançamento da Rede Alyne de Cuidado Integral às Gestantes e Bebês,

O presidente defendeu que além das cobranças feitas às polícias, que os agentes de segurança também tenham condições de trabalho melhores, incluindo salários mais altos. “Então vamos cuidar, vamos cuidar das câmeras [corporais], vamos cuidar também para que os policiais sejam tratados com respeito. É preciso ter um salário melhor, é preciso ter uma jornada de trabalho que permita ao policial ser amigo do ser humano que mora na cidade, e não inimigo”.

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O governo pretende apresentar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública, que deve ser tratada durante reunião com os governadores. Como a medida amplia os poderes da União na segurança pública, o texto pode encontrar resistência nos estados.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública, no entanto, tem reforçado que a medida não impacta na autonomia dos Estados e municípios e que não prevê alterações nas atribuições das polícias civis e militares, além das guardas municipais. 

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