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Política e Eleições Terça-feira, 10 de Dezembro de 2024, 16:40 - A | A

10 de Dezembro de 2024, 16h:40 A- A+

Política e Eleições / ESQUEMA DE VENDA DE SENTENÇAS

Ministro do STF rejeita pedido da defesa para que "lobista" Andreson de Oliveira seja solto após ter prisão preventiva

Segundo a defesa de Adreson, ele estaria sendo submetido a condições prejudiciais à sua integridade física e psicológica, que foi negada por Zanin

ELISA RIBEIRO

O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou o pedido de revogação da prisão preventiva do empresário Andreson de Oliveira Gonçalves ou sua transferência do Presídio Central do Estado do Mato Grosso para outra unidade prisicionl.
 

Ele é acusado de ser “lobista” em suposto esquema de venda de decisões judiciais em Mato Grosso e no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

A defesa pediu a revogação da prisão decretada no âmbito da Operação Sisamnes, deflagrada no mês passado, ou que ele fosse transferido da Penitenciária Central do Estado para outra unidade prisional. Isso porque ele estaria sendo submetido a condições prejudiciais à sua integridade física e psicológica. Contudo, Zanin negou o pedido. 

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De acordo com a investigação, Andreson teria função decisiva de comando e ingerência no contexto de venda de decisões judiciais e de informações processuais privilegiadas, que envolveria intermediadores, advogados e servidores públicos. Por isso, o ministro decretou a prisão dele durante a operação e determinou o bloqueio de até R$ 6 milhões.

De acordo com a investigação, Andreson teria função decisiva de comando e ingerência no esquema de venda de decisões judiciais e de informações processuais privilegiadas, que envolveria intermediadores, advogados e servidores públicos. Zanin autorizou, porém, que ele volte a ter contato com sua esposa, nos dias e horários de visitação..
 
A Operação Sisamnes apura um suposto esquema de venda de decisões judiciais, envolvendo advogados, lobistas, empresários, assessores, chefes de gabinete e magistrados.
 
O esquema foi exposto após a morte do advogado Roberto Zampieri, executado a tiros em frente ao seu escritório em dezembro de 2023. A investigação é resultado da análise de seu aparelho telefônico, que foi apreendido a época do crime para auxiliar na investigação do assassinato.

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