ELISA RIBEIRO
Nesta terça-feira (22), os ministros de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, e dos Transportes, Renan Filho, marcaram presença no simpósio Ibero-América GRI Infra & Energy, realizado em Madrid. O evento reuniu líderes do setor de transporte e energia para discutir os desafios relacionados a concessões, estruturação, desenvolvimento e financiamento de projetos na América Latina.
Durante o encontro, foram abordados temas cruciais, como os obstáculos enfrentados pelos investidores internacionais e a importância do financiamento sustentável e das parcerias público-privadas. O ministro Silvio Costa Filho destacou que o governo federal está comprometido com o desenvolvimento sustentável e a descarbonização, mencionando a implementação de "navios verdes". “Estamos estruturando os principais portos e ampliando nosso calado. Com um calado maior, podemos receber navios maiores, que estão sendo produzidos atualmente com foco na sustentabilidade”, afirmou.
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Costa Filho também ressaltou o grande potencial do Brasil para a produção do Combustível Sustentável de Aviação (SAF), produzido a partir de matérias-primas e processos sustentáveis. Segundo ele, o Brasil tem a capacidade de se tornar o maior exportador de SAF do mundo.
No que diz respeito às hidrovias, o ministro expressou a expectativa de que a primeira concessão hidroviária ocorra já no primeiro semestre de 2025, abrangendo a hidrovia do Madeiro e a do Tocantins. Ele também enfatizou a relevância das hidrovias para a preservação ambiental, ressaltando que a cada 25 barcaças em operação, são 500 caminhões a menos nas estradas, o que resulta em uma redução de 40% nos custos logísticos.
Renan Filho enalteceu o trabalho da Pasta de portos e aeroportos, e que o Brasil se destaca sendo o maior exportador de alimentos do mundo. “Para sustentar essa posição, o País conta com portos modernos, preparados para atender à demanda global. Com 59 aeroportos concessionados, o setor tem atraído dez vezes mais investimento privado”. O ministro dos transportes declarou que mais de 120 milhões de passageiros devem voar pelo Brasil, recuperando os níveis de movimentação anteriores à pandemia.
