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Política e Eleições Segunda-feira, 23 de Setembro de 2024, 13:40 - A | A

23 de Setembro de 2024, 13h:40 A- A+

Política e Eleições / ENTREVISTA NACIONAL

"Nunca seremos país de 1° mundo se tivermos gestões públicas de 5ª categoria", afirma governador Mauro Mendes

Mauro Mendes defendeu mais eficiência na gestão pública em todas as esferas

ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO

Durante entrevista ao programa Canal Livre, da Band, o governador Mauro Mendes afirmou que o Brasil nunca alcançará o status de país de 1º mundo se continuar a ter gestões públicas “de 5ª categoria”.

A entrevista dada ao programa Canal Livre foi exibida na noite de domingo (22), via BandNews TV, TV Bandeirantes e no Youtube da emissora. 

Para o governador, a ineficiência administrativa é um dos principais entraves para o desenvolvimento do país. Mauro citou a baixa qualidade da gestão pública brasileira, apontando a ineficiência e a burocracia nos serviços como um dos fatores de atraso.

“Nós nunca seremos um país de primeiro mundo, se nós tivermos uma gestão pública de quinta ou oitava categoria. Somos um país aonde a gestão pública é muito ineficiente. Por isso que nós temos que pagar tanto imposto, porque arrecada muito e gasta mal, e toda vez que precisa pagar a conta, avança no bolso do cidadão”, disse ele.

Mauro Mendes citou que Mato Grosso tem mudado essa lógica e focado na eficiência, com investimentos robustos e aplicando corretamente os recursos públicos em ações que beneficiam o cidadão.

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“Com uma estruturação rigorosa das contas públicas, conseguimos construir um sistema mais eficiente e transparente. Isso nos permite investir 20% da nossa receita em áreas essenciais como saúde, educação e infraestrutura das nossas estradas, entre outros setores que impulsionam o nosso estado. Só como exemplo, nós saímos do 22º lugar no IDEB [Índice de Desenvolvimento da Educação Básica] e avançamos para o 8º lugar”, exemplificou.

 Combate aos incêndios

O governador Mauro Mendes é questionado sobre os focos de incêndios ocasionados por criminosos em Mato Grosso. "Estamos vivendo um lgrande e longo período de seca no Brasil. Lá no nosso estado, no Mato Gross e na maioria dos estados nós já estamos a quase cinco meses sem um pingo de chuva. Esse longo período cria uma situação bastante propícia com a baixa umidade, para que iniciando um foco de incêndio, ele prospere com muita velocidade e aí que tá o problema. Porque se inicia um foco de incêndio? Dificilmente ou quase impossivelmente, ele acontece por causas naturais. Poderia ser um raio, um acidente de carro. Normalmente esse incêndios eles acontecem por um descuido ou por uma negligência ou muitas vezes, por uma atitude deliberada, premeditada e criminosa. Então isso, tem sido identifcado. Prendemos muita gente no estado. Nós já temos mais de 100 inquéritos acontecendo no âmbito da Polícia Civil; Agora, a gente prende uma pessoa e logo, no final do dia, ele sai em uma audiência de custódia pagando uma mísera quantidade de R$ 500.00 ou R$ 800.00. Esse é um problema grave. Nós do Governo de Mato Grosso, nós tomamos as diligências em tempo adequado".

Mauro Mendes explica que em janeiro doi próximo ano abrirá um programa. "Esse ano nós investmos R$ 5 milhões em diárias para nossos brigadistas, diária para o Corpo de Bombeiros, equipamentos de combate aos incêndios, locação de aeronaves para jogar água aonde é adequado para fazer este tipo de combate e com tudo isto, nós fomos surpreendidos pelo grande volume de início de foco de incêndio. O ano passado funcuionou muito bem essa nossa estratégia, esse ano não funcionou. E grande parte do Brasil neste longo período de estiagem e de foco de incêndios  criminosos". 

Reunião em Brasília com o governo federal

Recetemente Mauro Mendes esteve em Brasília com outros chefes do Executivo para discutir com o governo federal sobre tamanha gravidade. O governador afirma que esteve reunido com ministro Rui Costa  e afirma que "é importante criar essa cinergia entre governo federal e governo estadual...mas nada do que for decidido aqui terá reflexo neste momento". Tendo em vista, que segundo a metereologia terá chuva entre o períod de 15 duas a um mês em grande parte do território brasileiro. "Não dá esse ano, mas dá para ano que vem. Senão, ano que vem nós vamos estar aqui de novo, sentado nessa mesa e o Brasil todo assistindo o grande número de queimada". 

 Ainda na entrevista, o governador falou sobre outros assuntos, como ferrovia, segurança pública e as ações para combater os incêndios florestais.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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