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Política e Eleições Sexta-feira, 21 de Fevereiro de 2025, 08:00 - A | A

21 de Fevereiro de 2025, 08h:00 A- A+

Política e Eleições / NO SENADO FEDERAL

Sergio Moro critica governo Lula por crise econômica e aumento da violência no Brasil

"Tudo isso é decorrente da falta de liderança ou até da má liderança que temos no país. E tendo nós, infelizmente, como presidente [Luiz Inácio Lula da Silva] alguém que foi condenado criminalmente no passado", disse Moro

ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO

Em discurso no Plenário nesta quarta-feira (19), o senador Sergio Moro (União-PR) criticou o governo federal e atribui à atual gestão a responsabilidade por dificuldades econômicas e pelo aumento da criminalidade no país.

Segundo ele, a inflação de alimentos reduziu o poder de compra da população, enquanto a elevada taxa de juros inibe investimentos produtivos.

O parlamentar classificou a situação como resultado de um “descontrole fiscal” e questionou os impactos dessas políticas no futuro do Brasil.

"Tudo isso é decorrente da falta de liderança ou até da má liderança que temos no país. E tendo nós, infelizmente, como presidente [Luiz Inácio Lula da Silva] alguém que foi condenado criminalmente no passado e teve sua condenação anulada sem justificativa jurídica" afirmou.

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Moro também alertou para a escalada da violência e a crescente atuação do crime organizado. Ele citou o recente ataque a uma delegacia em Duque de Caxias (RJ) e casos de violência urbana, como o latrocínio de um ciclista durante um assalto em Paraisópolis, na capital paulista, para ilustrar a sensação de insegurança que atinge a população.

Lava Jato

O parlamentar criticou ainda a anulação de condenações da Operação Lava Jato e mencionou a decisão do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), que anulou as sentenças do ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci. Para Moro, a decisão desconsidera provas e confissões obtidas durante a operação.

— Se tem uma pessoa que confessou os crimes, devolveu dinheiro e ainda disse que esse dinheiro era fruto de suborno, como se justifica uma anulação anos depois? Uma canetada de um ministro do Supremo ignorou todos os fatos e provas, baseando-se em uma suposta alegação de conluio entre juiz e Ministério Público — afirmou.

 

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