ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO
O Governo Brasileiro registra, com profundo pesar, que a segunda-feira (07), marca um ano desde os ataques terroristas do grupo Hamas em Israel. Os atentados resultaram na tomada de 251 reféns e na morte de cerca de 1.200 pessoas, em sua maioria civis, entre elas as dos cidadãos brasileiros Michel Nisembaum, tomado como refém, e Karla Stelzer Mendes, Bruna Valeanu e Ranani Nidejelski Glazer, assassinados no dia da invasão do território israelense por terroristas a partir da Faixa de Gaza.
A crise dos reféns permanece sem solução, com dezenas de israelenses ainda em poder do Hamas em Gaza.
Ao solidarizar-se com a família de todas as vítimas e com o povo israelense, o Governo brasileiro reitera seu absoluto repúdio ao recurso ao terrorismo e a todos os atos de violência.
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O Brasil volta a exortar pela libertação imediata de todos os reféns e por negociações que levem ao cessar-fogo em Gaza e no Líbano
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prestou homenagem aos “caídos de Jerusalém” em um evento conjunto com o prefeito da cidade.
Antes do amanhecer, centenas de famílias dos mortos no festival de música Nova, junto com o presidente israelense Isaac Herzog, se reuniram no local onde pelo menos 364 foram mortos e muitos outros foram feitos reféns. Quando o sol nasceu, os organizadores tocaram a mesma faixa de música eletrônica que foi abruptamente interrompida quando os primeiros foguetes do Hamas foram lançados.
Uma cerimônia oficial de estado está marcada para ir à TV nesta segunda-feira. O evento foi pré-gravado sem público — aparentemente para evitar possíveis interrupções — na cidade de Ofakim, uma das várias comunidades e bases do exército que foram atacadas há um ano.
tAaques de Israel em Gaza
Israel respondeu ao ataque de 7 de outubro de 2023 lançando uma das campanhas militares mais duras da história recente. A guerra em Gaza matou mais de 41.000 palestinos, entre eles milhares de crianças e mulheres, deslocou a maioria dos 2,3 milhões de pessoas do território e causou fome generalizada.
Para marcar um ano do conflito, o Exército israelense divulgou um balanço de atividades militares, citando 40.000 ataques ao que seriam posições do Hamas na Faixa de Gaza. Segundo os israelenses, cerca de 20 mil “terroristas” foram mortos ou presos.
A guerra hoje, apesar da campanha, amplamente criticada e condenada pela comunidade internacional, a região se vê envolta ainda mais em guerras em diversas frentes, com combates registrados em Gaza, Líbano e Israel nas últimas 24 horas.
Um ataque israelense contra o campo de refugiados de Bureij, no centro de Gaza, matou três pessoas e feriu várias outras, de acordo com a Sociedade do Crescente Vermelho Palestino (PRCS). O Exército israelense disse que atingiu vários locais em Gaza durante a noite, descrevendo-os como “alvos e lançadores” do Hamas.
Em outra frente, o Exército israelense afirmou que cercou Jabalya, no norte de Gaza , lançou uma nova operação terrestre após ver sinais de reconstrução do Hamas na região.
Em outro ponto, ataques aéreos israelenses tiveram como alvo uma escola e uma mesquita que estavam sendo usadas como abrigos no centro de Gaza, onde autoridades israelenses alegam que o Hamas estava operando, matando pelo menos 25 pessoas e sobrecarregando um hospital próximo.
Poucas horas depois, ao menos duas pessoas ficaram feridas em Israel depois que o Hamas lançou foguetes de Gaza. A ala militar do Hamas, as Brigadas Al Qassam, disse que atingiu “a profundidade da ocupação, a cidade de Tel Aviv, com uma barragem de foguetes M90”.
A cidade israelense de Haifa, no norte do país, também foi palco de ataques, mas da milícia libanesa Hezbollah, deixando cinco feridos.
No Líbano, enquanto isso, um ataque israelense matou pelo menos 10 bombeiros, o mais recente de uma série de ataques que mataram dezenas de socorristas, de acordo com o Ministério da Saúde do Líbano.Os bombeiros estavam em um prédio municipal na cidade de Baraachit, no sul, que foi atingido enquanto eles se preparavam para uma missão.
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