ELISA RIBEIRO
O presidente da Comissão da Criança e do Adolescente na Câmara de Vereadores de Cuiabá, Rafael Ranalli (PL), que usa a alcunha de 'Guarda', culpou as mães solo e o “feminismo” pelo aumento dos números de casos de violência sexual contra crianças cometidos pelos próprios padrastos.
De acordo com o liberal, o “rodízio de parceiros” faz com que homens diferentes entrem nas casas, o que coloca essas crianças em perigo.
“Isso é uma discussão muito ampla que não tem fim, que é a questão da discussão da família, o rodízio de padrastos, o feminismo onde a mulher começa a ter mais parceiros. Aí, o cara se acha no direito de ser pai da criança e aí é outra discussão”, afirmou o vereador durante entrevista concedida ao Jornal da Cultura na segunda-feira (13).
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Ainda quanto aos casos de abuso infantil, Ranalli criticou tanto os abusadores, como os coniventes com a situação de abuso infantil, citando os casos em que as mães permitem o abuso dos filhos. Ele acredita que ambos devem ser penalizados.
“Esse é o mais vagabundo da classe dos bandidos, pelo amor de Deus. Você vê caso aí de mãe que permite que o padrasto abuse da filha, é um absurdo. Tem que ser tomado de pronto do poder da mãe. Ela não pode determinar a vida da filha dali para frente, nunca mais. Imagina o impacto psicológico nessa menina ou nessa criança”, ressaltou.
Castração Química
Segundo o projeto de lei 3976/2020, aprovado na Câmara Federal em dezembro do ano passado, permite que os infratores sejam submetidos a métodos de inibição de impulsos sexuais com o uso contínuo de medicamentos. A substância pode ser um inibidor de testosterona ou um estimulador do hormônio.
A castração química não envolve cirurgia nem implica na remoção do órgão reprodutor. A principal intenção é privar o criminoso de ter libido e ser capaz de ter uma ereção.