ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO
Após a Polícia Federal deflagar a operação 'Escambo Eleitoral' na Câmara Municipal de Várzea Grande, por susposta compra de votos em troca de abastecimento de água, diesel e dinheiro aos eleitores, durante a eleição de 2024, o vereador Kleberton Feitoza Eustáquio (PSB), se pronunciou e alegou estar sendo alvo de perseguição.
O parlamentar se defendeu diante das denúncias de que teria comprado votos no pleito de 2024, em Várzea Grande. “Não tenho conhecimento. Eu sou político e estou denunciando muita gente, muitos esquemas e maracutaias em Várzea Grande, e é natural que eu seja perseguido e atacado”, rebateu.
As denúncias referidas por Feitoza foram feitas recentemente nas redes sociais. O vereador foi acusado de invadir a sala de descanso médico do Pronto Socorro de Várzea Grande e filmar uma médica enquanto ela fazia seu intervalo.
O parlamentar teria ainda confrontado a profissional sobre o motivo de ela não estar na sala de atendimento. Devido ao ocorrido, a médica solicitou seu desligamento do hospital e registrou um boletim de ocorrência contra o vereador, em que o acusou de difamação.
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Durante entrevista à imprensa na Casa de Leis, na manhã desta terça (11), Feitoza ainda afirmou que foi até a sede da Polícia Federal por vontade própria, que não foi conduzido.
O alvo da operação negou também que tenham sido apreendidos documentos e objetos em sua residência, mas disse não ter conhecimento do que foi apreendido em seu gabinete.
“Eu quis falar na PF justamente pela situação. Eu tenho direito de ir e vir e eu quis ir até a PF justamente para mim falar (sic) sobre a situação que eu não tenho conhecimento", disse.
Sobre estar sendo perseguido, o parlamentar não soube mencionar os nomes. "Eu não sei quem está me perseguindo… Não posso afirmar que é a prefeita”, finalizou, ao dizer que tem várias ameaças e denúncias de apoiadores da chefe do Executivo, Flávia Moretti (PL).
O alvo da operação negou também que tenham sido apreendidos documentos e objetos em sua residência, mas disse não ter conhecimento do que foi apreendido em seu gabinete.
Já o vereador Adilsinho (Republicanos), compareceu a sessão desta terça-feira (11), na Câmara Municipal de Várzea Grande e se defendeu durante coletiva de imprensa. "Só leveram meu celular. Por sinal, os delegados da Policia Federal, em especial dr. Pedro, muito educado. Eu n fiz nada de errado. Então eu não tenho porque ter medo da Justiça".
Questionado sobre estar tranquilo com o desdobramento da operação da Polícia Federal. "Muito tranquilo. Graças a Deus. Porisso estou na sessão né. Senão, eu não estaria aqui para prestar esclarecimentos para vocês. Meu advogado ele não tem acesso ao processo. Ele não está sabendo do caso. Vai tomar pé da situação hoje ainda. E assim a gente vai saber do que se trata".