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05 de Janeiro de 2025, 08h:10 A- A+

Destaque / CENTENAS DE MORTES

Governo Federal condena bombardeios em zona humanitária de Gaza

Ao menos 110 pessoas morreram, inclusive mulheres e crianças

PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO

Preocupado com a escalada da violência na região e a necessidade de proteger civis, especialmente grupos vulneráveis, o governo federal, através do Ministério das Relações Exteriores do Brasil emitiu uma nota na noite de sexta-feira (3), expressando condenação aos bombardeios realizados por Israel nos dias 2 e 3 na Faixa de Gaza. Segundo informações, os ataques resultaram na morte de pelo menos 110 pessoas, incluindo mulheres e crianças. 

De acordo com a nota, os bombardeios aéreos israelenses tiveram consequências graves para a população civil, atingindo áreas consideradas zonas humanitárias seguras. "Entre as vítimas fatais, pelo menos 12 pessoas estavam em um acampamento para deslocados na localidade de Al-Mawasi."

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A manifestação do Itamaraty alinha-se à posição histórica do Brasil em defesa de soluções pacíficas para conflitos e do respeito ao direito internacional humanitário. O governo brasileiro condenou a violência, reforçando a necessidade urgente de um acordo de paz na região.

“O governo brasileiro reitera seu apelo por um cessar-fogo permanente e abrangente, que inclua a libertação de todos os reféns e a entrada desimpedida de ajuda humanitária em Gaza.”

A nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores reafirma o compromisso do Brasil com a busca de uma solução baseada na convivência pacífica entre dois Estados. “Um Estado palestino independente e viável, convivendo lado a lado com Israel, em paz e segurança, dentro das fronteiras de 1967, o que inclui a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, com Jerusalém Oriental como sua capital”, afirma o comunicado.

A intensificação dos bombardeios pelas Forças de Defesa de Israel em toda a Faixa de Gaza, desde a madrugada de 2 de novembro, gerou uma grave crise humanitária, agravada pela destruição de zonas consideradas seguras. Philippe Lazzarini, comissário da Agência da ONU de Assistência aos Refugiados Palestinos (Unrwa), declarou nas redes sociais que "nenhuma zona humanitária é segura".

O Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU (Ocha) alertou que as bases de sobrevivência da população palestina estão sendo sistematicamente destruídas, deixando milhares em condições de extrema vulnerabilidade.

A situação é ainda mais crítica para pacientes em estado grave. A agência das Nações Unidas informou que mais de 14 mil pessoas necessitam de evacuação médica urgente para o exterior, mas enfrentam impedimentos devido à proibição de acesso por parte das autoridades israelenses.

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