R. BLATZ
DA REDAÇÃO
O Plano Safra é o programa do governo federal responsável pela destinação de recursos para o financiamento da atividade agrícola. O programa é destinado para pequenos, médios e grandes produtores, porém há prioridade e foco para os pequenos e médios produtores.
Nesse sentido, cada um desses três grupos (pequenos, médios e grandes produtores) recebe um volume diferente de recursos do governo federal, bem como possuem taxas de juros de financiamento distintas, sempre levando em consideração o tamanho da produção.
Acesse nosso canal de notícias no WhatsApp pelo link: FTN BRASIL
Considerando a prioridade do Plano Safra, temos dois principais programas relacionados, o Pronaf, Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar, e o Pronamp, Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural.
Na prática o programa beneficia bilionários do agronegócio, que não transformam seu capital em investimentos para própria sustentabilidade, tendo como vantagens créditos avantajados, ainda, desfrutando de benefícios fiscais para “empregabilidade”.
Os pequenos e médios produtosres são os mais afetados, além de ter pouca linha de crédito, em sua maioria são negados, pela análise de um argumento de insuficiência de pagamentos.
A agricultura familiar que move os estados brasileiros com sua produção destinada para o consumo interno, é totalmente a mercê que grandes produtores, que exportam suas grandes safras para fora do pais.
Uma política totalmente desfavorável em um contexto em que, os bilionários e ricos tem mais crédito do governo que são subsidiados totalmente pelo dinheiro público, em contrapartida o pequeno produtor tem que custear sua pequena produção para poder se sustentar.
As associações em todo Brasil, em especial a Aprosoja, que através do seu presidente Lucas Costa Beber, criticou o Plano Safra. É a defesa de uma minoria de magnatas que terá dificuldades ou falta de liberação de crédito, assim, talvez, tendo que meter a mão no bolso para custear seu plantio, o que seria o certo?
Enquanto isso no país da desigualdade socioeconômica e financeira empresarial, quem é rico fica mais rico e quem é podre está ficando na miséria.