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Destaque / ABALO SÍSMICO NO PANTANAL

Tremor de 4,5 na escala Richter assusta moradores de Poconé

Tremor de magnitude 4,5 foi registrado em Poconé (MT) e sentido pela população; especialista explica que a região tem características geológicas que facilitam a liberação de energia tectônica

PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO

Na manhã deste último sábado (1º), um tremor de terra de magnitude 4,5 na escala Richter foi registrado na cidade de Poconé, no Mato Grosso. De acordo com a Rede Sismográfica Brasileira (RSBR), o abalo sísmico, classificado como de intensidade moderada, foi sentido pela população e detectado pelas estações da RSBR, com análise do Centro de Sismologia da USP.

O professor Marcelo Peres Rocha, do Observatório Sismológico da Univerdidade de Brasília (UnB), explicou que a região do Pantanal apresenta afinamento litosférico, o que facilita a liberação de esforços acumulados por processos tectônicos. O último tremor registrado em Mato Grosso ocorreu no município de Barão de Melgaço, no dia 9 de janeiro deste ano, com magnitude de 1,9 na escala Richter.

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Entenda melhor a Escala Richter e a medida de terremotos

A escala Richter, desenvolvida em 1935 por Charles F. Richter, é uma medida logarítmica que quantifica a energia liberada por um terremoto. Embora atualmente os sismólogos utilizem preferencialmente a Escala de Magnitude de Momento (Mw) considerada mais precisa, segundo o Serviço Geológico dos EUA, a escala Richter ainda é amplamente conhecida e referenciada.

Essa escala leva em conta o momento sísmico do terremoto, que considera três fatores principais:

- O deslocamento da crosta terrestre durante o tremor;

- O tamanho da área afetada ao longo da fissura geológica;

- A força necessária para superar o atrito da falha tectônica.

A magnitude de um terremoto será maior quando houver mais atrito e deslocamento ao longo de uma distância maior.

As ondas sísmicas geradas pelo tremor são registradas por sismógrafos, aparelhos que utilizam um pêndulo preso a uma mola. Esse mecanismo capta os movimentos da Terra e gera um sismograma, um gráfico que representa a intensidade e a duração do evento sísmico.

O Japão, localizado no Círculo de Fogo do Pacífico, é uma das regiões mais propensas a terremotos no mundo. Só para ter uma idéia, o primeiro caso registrado foi em 1932, o Terremoto de Kanto, com magnitude de 8,2 na escala Richter, este sismo devastou Tóquio e Yokohama, resultando em mais de 100 mil mortes.

Em 2011, ocorreu o grande terremoto de Tohoku, registrando uma magnitude de 9,1 na escala Richter, este foi o mais poderoso já registrado no Japão. O terremoto e o subsequente tsunami causaram a morte de aproximadamente 20 mil pessoas e provocaram o desastre nuclear de Fukushima.

No ano passado, no primeiro dia do ano, 1 de janeiro, um sismo de 7,6 na escala Richter atingiu a região central do Japão, causando destruição significativa e resultando em dezenas de mortes. E, em seguida, no dia 9 de janeiro, a mesma área afetada anteriormente sofreu outro abalo de magnitude 6, agravando a situação e dificultando os esforços de resgate.

No dia 13 de janeiro deste ano, houve outro fenômeno natural, o terremoto de Miyazaki , com magnitude entre 6,8 e 6,9 na escala Richter, este terremoto ocorreu ao largo da costa da prefeitura de Miyazaki, no sul do Japão. Embora não tenha causado danos significativos, alertas de tsunami foram emitidos e posteriormente suspensos.

 

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