ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO
Projetos sociais voltados para o esporte têm transformado a vida de milhares de jovens em situação de vulnerabilidade no Brasil, promovendo inclusão, educação e desenvolvimento pessoal através de práticas esportivas. Foi com esse foco que a Transpetro anunciou, nesta terça-feira (8/10), um investimento de R$ 7 milhões em 13 projetos sociais aprovados pelo Ministério do Esporte, para captação de recursos por meio da Lei de Incentivo ao Esporte (LIE).
As iniciativas selecionadas têm como objetivo promover a educação, gerar renda e fortalecer a cultura brasileira. Os projetos esportivos abrangem modalidades como futebol, ginástica, vôlei, basquete, artes marciais, atletismo e surfe. A maior parte das ações é voltada para crianças e jovens, pessoas negras, LGBTQIAPN+, povos e comunidades tradicionais, e pessoas com deficiência.
Desde 2006, a Lei Federal de Incentivo ao Esporte permite que empresas e pessoas físicas apoiem projetos de diferentes modalidades em todo o país. Os valores destinados a essas iniciativas podem ser deduzidos do Imposto de Renda devido.
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“A lei se destaca por seu impacto na democratização do acesso ao esporte. Projetos sociais voltados para comunidades carentes utilizam essa ferramenta para promover inclusão, educação e saúde através do esporte, transformando a realidade de jovens em situação de vulnerabilidade. E as empresas têm utilizado a LIE para criar novas oportunidades”, afirmou o secretário nacional de Esporte Amador, Educação, Lazer e Inclusão Social do Ministério do Esporte, Paulo Henrique Cordeiro.
Impacto social
O programa Transpetro em Movimento selecionou um total de 28 projetos, destinando um aporte de R$ 17 milhões por meio da Lei Rouanet e da Lei Federal de Incentivo ao Esporte, os quais serão executados em 19 estados e no Distrito Federal. De acordo com a companhia, essas iniciativas têm o potencial de impactar cerca de 300 mil pessoas em 64 municípios de todas as regiões do país. Municípios do Nordeste, Norte e Centro-Oeste, historicamente menos favorecidos por esse tipo de iniciativa, receberão mais da metade das intervenções culturais e esportivas previstas.
O Ministério do Esporte colaborou no programa, auxiliando na elaboração do edital em questões relacionadas ao esporte e integrando a comissão responsável pela análise técnica dos projetos, que escolheu as iniciativas aptas a participar da ação social.
A diretora de Programas e Políticas de Incentivo ao Esporte do Ministério, Isania Cruvinel, que fez parte da Comissão de Seleção do Edital, destacou a relevância do programa para o desenvolvimento do esporte inclusivo. “Vejo essa iniciativa como uma grande oportunidade. Eles priorizaram a inclusão social, com o objetivo de destinar os recursos a áreas de vulnerabilidade social, considerando a viabilidade de execução, o público-alvo vulnerável, às questões educacionais e a acessibilidade”, completou Cruvinel.
Segundo a Transpetro, as iniciativas beneficiadas foram submetidas a etapas de triagem administrativa, triagem técnina e avaliação por uma comissão mista de seleção com representantes dos ministérios do Esporte, da Cultura e da Secretaria de Comunicação (Secom) do Governo Federal. As comissões foram formadas por profissionais da companhia e consultores externos de reconhecida competência técnica e atuação no segmento cultural e esportivo.