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Geral Quarta-feira, 05 de Fevereiro de 2025, 16:40 - A | A

05 de Fevereiro de 2025, 16h:40 A- A+

Geral / PIRACEMA DA MADEIRA

Exploração de madeira de manejo florestal está proibida em Mato Grosso até 1º de abril

Período proibitivo começou no dia 1º de fevereiro e abrange o corte, derrubada, arraste ou transporte de toras

DA REDAÇÃO

A "Piracema da Madeira" é um período anual de restrição à exploração do manejo florestal sustentável em Mato Grosso, com o objetivo de proteger o solo e evitar danos ambientais durante a estação chuvosa. Durante esse período, que vai de 1º de fevereiro até 1º de abril, é proibido o corte, derrubada, arraste ou transporte de toras de madeira, justamente para preservar a qualidade do solo e evitar a erosão e outros impactos negativos causados pela retirada da madeira durante as chuvas.

De acordo com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), cerca de 6% do território mato-grossense é atingido pela restrição, totalizando 52 mil quilômetros quadrados de áreas que possuem Planos de Manejo Florestal Sustentável autorizados pela pasta.

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Em alguns municípios da região Noroeste, localizados na região amazônica, que possui mais chuvas, a proibição segue até o mês de maio. Os municípios que possuem esta restrição são Aripuanã, Castanheira, Colniza, Cotriguaçu, Juína, Juruena e Rondolândia.

A proibição está prevista em resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) e é regulamentada pela Câmara Técnica Florestal de Mato Grosso, por meio da resolução nº 10/2017, que dispõe sobre o período proibitivo de exploração florestal sob o regime de Manejo Florestal Sustentável de Baixo Impacto.

Somente é possível emitir a guia florestal e transportar o volume das espécies de madeiras que foram estocadas nas esplanadas e cadastradas no Sistema Sisflora antes do início da proibição, ou ao final, no dia 1º de abril.

Segundo a superintendente de Gestão Florestal da Sema, Tatiana Paula Marques de Arruda, respeitar essa fase de "reserva da madeira" é essencial para manter o equilíbrio entre o desenvolvimento ambiental, econômico e social.

“O período proibitivo se refere a época chuvosa, em que não há viabilidade para exploração. Quanto às consequências para o meio ambiente, preserva as características do solo e contribui na germinação de sementes”, garantiu.

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