PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO
Na tarde desta terça-feira (15), o fazendeiro Eloe José Zolet, de 55 anos, morreu após sofrer uma descarga elétrica enquanto manuseava uma cabine de medição de energia, instalada para fornecer sustentação energética em sua propriedade rural, localizada na zona rural de Sorriso, no Mato Grosso.
De acordo com a Polícia Civil, na manhã do dia do incidente, Eloe dirigiu-se à área de cultivo de milho para inspeção das plantações. Por volta do meio-dia, um funcionário que se deslocava para outra área da fazenda avistou fogo próximo à cabine de energia, onde também havia a motocicleta do patrão estacionada.
Ao retornar ao local, o empregado constatou que as chamas continuavam a se espalhar e, ao se aproximar, encontrou o corpo de Eloe sendo consumido pelo fogo.
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Imediatamente, o funcionário alertou os demais membros da fazenda, dando início aos procedimentos de emergência. A Energisa foi acionada, conseguiu conter as chamas, em seguida o Corpo de Bombeiros, a Polícia Civil e a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) chegaram no local e deram apoio.
Segundo os relatos dos técnicos da Energisa, o ocorrido teve início com um choque elétrico sofrido pela vítima, seguido pelo curto-circuito que provocou o incêndio.
Na ocasião, Eloe havia se dirigido à cabine para aplicar veneno no controle de uma infestação de ratos que comprometia a integridade dos cabos elétricos.
Contudo, sem adotar as medidas de segurança recomendadas para operar em áreas energizadas, ele acabou sendo eletrocutado, resultando na queda e no subsequente curto-circuito que desencadeou o fogo.
Durante as investigações, foram encontradas cápsulas de calibre 22 no local, provenientes de um rifle legalizado que estava sob posse do fazendeiro na ocasião, porém, estes não tiveram qualquer relação com o incidente.
A equipe da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Sorriso concluiu que o acidente não teve autoria delitiva, sendo atribuída à negligência e imperícia na adoção das medidas de segurança necessárias.
