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Mato Grosso antecipa em 57 dias a arrecadação de R$ 40 bilhões em tributos

Também conforme o site do Impostômetro, em 2024, há previsão de recolher no estado mais de R$ 53 bilhões, de um total de cerca de R$ 3,6 trilhões que devem ser arrecadados em todo o território nacional.

ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO

O montante de R$ 40 bilhões recolhido em tributos, sejam eles municipais, estaduais ou federais, foi antecipado em 57 dias neste ano em Mato Grosso. O patamar alcançado na manhã da última segunda-feira (07) só havia sido atingido no dia 27 de novembro do ano passado. O avanço de 18,58% na arrecadação de impostos, taxas, multas e contribuições pode ser acompanhado no telão do Impostômetro da Fecomércio-MT, localizado em frente à sede da entidade, na avenida do CPA, em Cuiabá.

Também conforme o site do Impostômetro, em 2024, há previsão de recolher no estado mais de R$ 53 bilhões, de um total de cerca de R$ 3,6 trilhões que devem ser arrecadados em todo o território nacional. O valor representa 1,25% de toda a tributação nacional, sendo que o estado corresponde a 1,5% da população brasileira e 2% das empresas do país.

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No cenário nacional, os brasileiros já contribuíram com mais de R$ 2,7 trilhões, valor 18,6% superior ao verificado no mesmo período do ano passado, quando a arrecadação estava em R$ 2,3 trilhões. Com relação à quantidade de dias de trabalho necessários para pagar impostos, entre os anos de 2016 e 2019, eram necessários 153, os maiores para a série histórica verificada desde 2010. Após a crise pandêmica provocada pela Covid-19, observou-se uma tendência de queda, onde 2023 fechou em 147 dias.

O presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, atrela o aumento da arrecadação no estado com o processo inflacionário no país. “O aumento da inflação e, consequentemente, o aumento no custo de produtos essenciais que a família necessita comprar, como alimentação e combustível, faz com que haja uma tendência de aumento na velocidade de arrecadação de dinheiro por parte do governo. Porém, o crescimento na movimentação do consumo e uma economia mais aquecida como a de Mato Grosso, também contribuiu para que essa velocidade de arrecadação seja ainda maior”, aponta.

Em relação ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), Mato Grosso arrecadou até o mês de setembro aproximadamente R$ 16,4 bilhões, sendo este o principal arrecadador de impostos, conforme dados da própria Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz-MT). Em relação ao ano passado, no mesmo período, o estado acumulava um total de aproximadamente R$ 15 bilhões em ICMS, o valor atual de ICMS é aproximadamente 9,88% maior do que comparado ao mesmo período do ano passado.

Os setores do comércio e serviços respondem por 62,6% do total arrecadado, ou seja, um montante de R$ 10,3 bilhões. Houve um crescimento de 0,3 ponto percentual sobre o mesmo período do ano passado, quando acumulou R$ 9,3 bilhões.

O total de tributos recolhido na capital já soma R$ 817 milhões desde o início do ano até o início do mês de outubro. O valor também é maior no comparativo anual, quando a arrecadação era de R$ 689 milhões. Nesse mesmo comparativo, também em crescimento estão Várzea Grande, que passou de R$ 98 milhões para R$ 116 milhões, Rondonópolis saindo de R$ 185 milhões para R$ 220 milhões, Sinop com R$ 139 milhões em 2023 para R$ 165 milhões neste ano e Sorriso, de R$ 75 milhões para R$ 90 milhões.

O Sistema S do Comércio, composto pela Fecomércio, Sesc, Senac e IPF em Mato Grosso, é presidido pelo empresário José Wenceslau de Souza Júnior. A entidade é filiada à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que está sob o comando de José Roberto Tadros.

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