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Internacional Terça-feira, 03 de Setembro de 2024, 10:15 - A | A

03 de Setembro de 2024, 10h:15 A- A+

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Governo Federal repudia mortes de reféns em poder do Hamas em Gaza e requer máxima urgência em acordo de cessar-fogo

Notícia reforça a convicção do governo brasileiro sobre a absoluta necessidade de alcançar

ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO

O Governo Brasileiro recebeu com consternação, o anúncio de que foram descobertos os corpos de seis reféns israelenses, que eram mantidos em cativeiro pelo Hamas na Faixa de Gaza desde os ataques terroristas de 7 de outubro de 2023.

Ao repudiar toda forma de violência contra civis, o Brasil condena a morte dos reféns, transmite suas condolências aos familiares das vítimas e deplora a continuidade do conflito na Faixa de Gaza.

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A notícia reforça a convicção do governo brasileiro sobre a absoluta necessidade de alcançar, com máxima urgência, acordo de cessar-fogo permanente e abrangente, que possibilite a libertação de todos os reféns, assim como prestação de assistência humanitária desimpedida à população da Faixa de Gaza.

O Brasil conclama, nesse contexto, as partes à imediata e plena implementação do plano de cessar-fogo aprovado pela Resolução 2735 (2024) do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

O que aconteceu

Reféns são usados como moeda de troca pelo Hamas na guerra contra Israel. O grupo extremista usa as vítimas do sequestro de 7 de outubro de 2023 para negociar um cessar-fogo, além da libertação de prisioneiros apreendidos pelas forças israelenses.

Hamas sequestrou 251 pessoas na invasão ao estado judeu no ano passado. Desse total, 117 foram libertados no decorrer da guerra, alguns deles eram estrangeiros, enquanto 70 tiveram a morte confirmada — entre os mortos, 37 corpos foram repatriados para serem sepultados e outros 33 permanecem sob os escombros de Gaza.

Hamas sequestrou 251 pessoas na invasão ao estado judeu no ano passado. Desse total, 117 foram libertados no decorrer da guerra, alguns deles eram estrangeiros, enquanto 70 tiveram a morte confirmada — entre os mortos, 37 corpos foram repatriados para serem sepultados e outros 33 permanecem sob os escombros de Gaza.

Reféns incluem duas crianças, cinco mulheres, 11 soldados e sete estrangeiros. Dos 64 que acredita-se estarem vivos, ao menos 57 são israelenses, seis são da Tailândia e um do Nepal, ainda segundo a AFP.

Corpos resgatados


Israel resgatou os corpos de seis reféns em um túnel de Rafah, no sul da Faixa de Gaza no domingo (1º). Eles teriam sido executados pouco antes da chegada dos israelenses. Entre os mortos, estava jovem americano-israelense que se tornou um dos reféns mais famosos do Hamas.

Corpos pertencem a quatro homens e duas mulheres, todos sequestrados naquele 7 de outubro. Eles foram identificados como Carmel Gat, Eden Yerushalmi, o americano-israelense Hersh Goldberg-Polin, Alexander Lobanov, Almog Sarusi e Ori Danino.

Hamas ameaça matar reféns


Extremistas disseram que reféns vão voltar "em caixões" caso Israel não feche acordo. Grupo compartilhou um comunicado das brigadas Ezzedine al-Qassam no Telegram, e disse que "novas instruções foram dadas" aos guardas dos reféns caso soldados israelenses se aproximem do local de detenção.

Grupo diz que premiê é responsável por vida e segurança dos reféns. "O criminoso Netanyahu é responsável pelas vidas e segurança dos prisioneiros detidos pela resistência e, apesar da preocupação do movimento pela sua segurança e bom tratamento, continua a insistir em matá-los e a ignorar as suas condições", diz o texto.

"Todos os prisioneiros detidos pela resistência podem regressar imediatamente às suas famílias. Aquele que está atrasando o seu regresso e o responsável pelas suas vidas é [Benjamin] Netanyahu. Cada atraso na sua aprovação e compromisso com o que foi alcançado significa colocar as vidas de mais prisioneiros em risco".

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