R.BLATZ
DA REDAÇÃO
A vereadora de Várzea Grande, Rosy Prado (União), afirmou que não acredita em represálias políticas após a deflagração da Operação Escambo Eleitoral, que investiga um suposto esquema de compra de votos nas eleições de 2024.
Ela explicou que a operação está relacionada apenas ao pleito de outubro passado e não à denúncia de nepotismo na saúde feita pelo vereador Kleberton Feitoza Eustaquio (PSB), um dos alvos da ação.
Feitoza denunciou que o médico Diego Flores, marido da subsecretária de Saúde, Erika Carvalho, estaria atuando no Postão da cidade, indicando um suposto nepotismo. Ele ainda fez duras críticas à prefeita Flávia Moretti e à Secretária de Saúde, Deisi de Cássia Bocalon Maia, acusando-as de se compactuarem com o caso.
"Olha, eu não acredito nisso [ represália], até porque essa operação não tem nada a ver com a denúncia. É uma questão eleitoral de 6 de outubro, pelo que eu acompanhei pela mídia. Não há nenhuma ligação com a situação que foi denunciada”, disse Rosy.
Prado também garantiu que a Câmara Municipal dará total apoio aos vereadores envolvidos.
"A Câmara vai fazer o seu papel, com respeito à legalidade e à Constituição", afirmou, destacando que todos os desdobramentos da operação serão acompanhados conforme os encaminhamentos legais das autoridades competentes, como a Polícia Federal, Ministério Público, Tribunal e TRE.
Por fim, a vereadora ressaltou que a Câmara aguardará os documentos oficiais e que, até o momento, a operação se limitou à visita da PF a dois gabinetes de vereadores, comprometendo-se a colaborar com as investigações conforme a necessidade.