Basília Rodrigues da CNN
Substituto de Nísia Trindade, Alexandre Padilha tem como missão tornar o Ministério da Saúde uma "vitrine política" da gestão petista; de janeiro a março deste ano, país já registrou mais de 500 mil casos prováveis da doença.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, apresenta, nesta terça-feira (8), ações do governo voltadas ao enfrentamento da dengue para evitar casos graves e mortes no país. A pauta é uma das mais populares da pasta e tem motivado críticas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
De janeiro a março deste ano, o Brasil registrou mais de 500 mil casos prováveis de dengue. Durante o período, foram confirmadas mais de 235 mortes pela doença. Os dados são do Painel de Monitoramento das Arboviroses, do Ministério da Saúde.
Padilha, que substituiu Nísia Trindade em meio a queixas sobre a condução da ex-ministra à frente da pasta, tem como missão tornar o Ministério da Saúde uma “vitrine política” para melhorar a imagem do governo na pauta da dengue.
Durante o anúncio desta terça, o ministro deve falar sobre o preparo da rede de saúde e o combate da doença especialmente nas áreas de maior incidência.
São Paulo é o estado que registrou o maior número de casos neste início de ano, com 291 mil notificações prováveis. Em seguida estão Minas Gerais, com 57 mil casos; Paraná, com 31 mil casos; e Goiás, com 27 mil casos. Todos esses estados são governados por políticos de oposição e identificados pelo Palácio do Planalto como possíveis candidatos à presidência da República em 2026.