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Polícia Segunda-feira, 02 de Setembro de 2024, 16:20 - A | A

02 de Setembro de 2024, 16h:20 A- A+

Polícia / EM JAURU

Criminosos investigados por morte de jovem maranhense são condenados a 150 anos de prisão

Réus foram julgados pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver, furto, associação criminosa e corrupção de menores

PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO

Sete criminosos investigados pela morte de João Felipe Bogéa, um jovem maranhense assassinado em Jauru, no Mato Grosso, foram condenados a um total de 150 anos e cinco meses de prisão, somando as penas individuais. Os réus receberam sentenças variando entre 18 e 23 anos pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver, furto, associação criminosa e corrupção de menores. O julgamento, realizado pelo tribunal do júri na Comarca de Jauru, durou três dias e o veredicto foi divulgado no final de agosto.

O Conselho de Sentença reconheceu que o homicídio foi cometido por motivo torpe, com extrema crueldade e com meios que dificultaram a defesa da vítima. João Felipe estava trabalhando em Jauru e desapareceu na noite de 6 de fevereiro de 2022. Ele foi raptado por um grupo criminoso composto pelos réus e dois adolescentes, que invadiram o alojamento onde ele estava.

A investigação conduzida pela Delegacia de Jauru, chamada Operação Raptus, identificou os responsáveis pelos crimes. Na primeira fase da operação, foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão. Na segunda fase, em junho de 2022, as prisões e os mandados de internação dos envolvidos foram executados. Com o apoio do Corpo de Bombeiros, os restos mortais de João Felipe foram encontrados enterrados em 9 de junho daquele ano.

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Os condenados são Wemerson Silva Alves de Souza (22 anos e dois meses de reclusão e 22 dias-multa), João Vitor Batista Rodrigues (22 anos e dois meses de reclusão e 22 dias-multa), Erique Aparecido dos Santos (22 anos e 10 meses de reclusão e 10 dias-multa), Vitor Gabriel Batista da Silva (23 anos e 10 meses de reclusão e 22 dias-multa), José Lucas Rosa Ferreira (20 anos e seis meses de reclusão e 10 dias-multa), Carlos Henrique Gomes Garcia (18 anos e seis meses de reclusão e 10 dias-multa), e Wender Paulo dos Santos Rodrigues (20 anos e seis meses de reclusão).

O grupo criminoso, juntamente com os adolescentes, torturou João Felipe, alegando que ele era integrante de uma facção rival, e o levou até o lixão da cidade, onde ele foi morto a facadas.

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