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Polícia Segunda-feira, 13 de Janeiro de 2025, 13:40 - A | A

13 de Janeiro de 2025, 13h:40 A- A+

Polícia / EXONERADO

Médico que assediou paciente dentro da UPA tem pedido de reintegração ao cargo negado pela Justiça

  Ruy foi flagrado em áudio pedindo um beijo para uma paciente que foi atendida por ele na UPA do Pascoal Ramos

ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO

O médico Ruy de Souza Gonçalves, que foi gravado assediando sexualmente uma paciente na Unidade de Pronto Atendimento do Pascoal Ramos (UPA), em Cuiabá, em dezembro do ano passado, teve o pedido de reintegração ao cargo negado pela Justiça. O servidor foi exonerado pela Prefeitura de Cuiabá logo após ser preso em flagrante por assédio sexual.
 
Na decisão, a desembargadora Vandymara Galvão Ramos Paiva Zanolo destacou que Ruy impetrou o mandado de segurança de forma errada, haja vista que não cabe ao Tribunal de Justiça julgar ato tido como ilegal pelo prefeito da Capital.

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“Portanto, a considerar que o impetrante [Ruy de Souza Gonçalves] atribuiu a prática do suposto ato acoimado de ilegal ao Prefeito do Município de Cuiabá, o mandamus deveria ter sido impetrado no Juízo de Primeiro Grau competente. Ante o exposto, denego a Segurança com fundamento nos artigos 6º, § 5º, e 10 da Lei de Regência e artigo 161, § 1º, do Regimento Interno do Tribunal”, diz trecho da decisão que julgou extinto o processo.
 
Ruy foi flagrado em áudio pedindo um beijo para uma paciente que foi atendida por ele na UPA do Pascoal Ramos. Logo após a consulta, a paciente buscou ajuda de um funcionário da unidade de saúde, que chamou a polícia. Pelo áudio é possível perceber que a vítima estava em pânico por conta do assédio praticado pelo médico.
 
Dois dias depois, o então prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), publicou ato de exoneração de Ruy. No mandado de segurança, o médico pedia a nulidade do ato de exoneração e a consequente reintegração ao cargo.

 

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