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Polícia Segunda-feira, 31 de Março de 2025, 16:48 - A | A

31 de Março de 2025, 16h:48 A- A+

Polícia / CASO RENATO NERY

Delegado da DHPP pede prorrogação de mais 30 dias para analisar provas; PMs e caseiro seguem presos

Agora com a prorrogação, a equipe da DHPP terá mais 30 dias para analisar todas as provas e laudos técnicos, a contar do dia 6 de abril, quando completa um mês das prisões dos alvos

ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO

O delegado Bruno Abreu, da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), pediu a prorrogação da prisão temporária dos cinco policiais militares e o caseiro, suspeitos de envolvimento no assssinato do advogado Renato Gomes Nery.

“Tem seis suspeitos presos, o crime é de grande complexidade e 30 dias não é o suficiente para você analisar todas as provas que foram colhidas. Tem ainda as oitivas de testemunhas, tem bastante análise técnicas para fazer. Então, a gente precisa de mais tempo”, disse o delegado responsável pelo caso.

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Agora com a prorrogação, a equipe da DHPP terá mais 30 dias para analisar todas as provas e laudos técnicos, a contar do dia 6 de abril, quando completa um mês das prisões dos alvos.

Os alvos da investigação são os cinco policiais militares Heron Teixeira Pena Vieira, o cabo Wailson Alessandro Penha, Wekcerlley Benevides de Oliveira, Leandro Cardoso e Jorge Rodrigo Fernando, além do caseiro apontado como executor do crime,  Alex Roberto de Queiroz.


Assassinato de Nery

Renato Nery foi morto em 5 de julho de 2024, em frente ao seu escritório na avenida Fernando Corrêa da Costa, em Cuiabá. Ele foi atingido por um único disparo de arma de fogo na cabeça e morreu um dia depois, após uma cirurgia.

De lá para cá, várias diligências foram realizadas para apurar o crime, no entanto, esta operação foi a primeira que cumpriu prisões. 

A primeira foi deflagrada em novembro e tinha como alvos advogados e empresários. Na época, buscas foram cumpridas no escritório JB Advocacia, localizado no bairro Quilombo, em Cuiabá, onde foram apreendidos  barras de ouro, dinheiro em espécie, armas e munições.

A segunda fase foi em fevereiro também, em um escritório de advocacia dos investigados, na Capital. Já a terceira foi no dia 6 de março e cumpriu a prisão dos suspeitos, exceto Heron, que foi preso um dia depois ao se entregar na delegacia.

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