Cuiabá, 12 de Março de 2025
DÓLAR: R$ 5,81
FTN Brasil | Jornal de Verdade

Polícia Terça-feira, 11 de Março de 2025, 08:26 - A | A

11 de Março de 2025, 08h:26 A- A+

Polícia / PF NA CÂMARA DE VG

Operação mira vereadores Adilsinho e Feitosa por suposta compra de votos na eleição de 2024

Informações preliminares apontam que o Feitoza foi levado à sede da Polícia Federal para prestar esclarecimentos.

ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO

Uma operação da Polícia Federal foi deflagrada na Câmara Municipal de Várzea Grande, na manhã desta terça-feira (11), para apurar suposta compra de votos no município nas eleições de outubro de 2024.

Os gabinetes dos vereadores Adilsinho (Republicanos), e Feitoza (MDB), são alvos de busca e apreensão pela equipe da Delegacia de Defesa Institucional (Delinst). 

Tenha notícias exclusivas no WhatsApp acessando o link: O FATO NEWS - FTNBRASIL

Ambos são acusados de compras de votos durante a campanha eleitoral de 2024.

Além das buscas na Casa de Leis, são cumpridas mandados nas residências ligadas aos vereadores.

Informações preliminares apontam que o Feitoza foi levado à sede da Polícia Federal para prestar esclarecimentos.

A operação é coordenada pela delegada Iana Carla Silva Alves, que lidera as investigações. Em nota, a Câmara Municipal informou que está colaborando com a Polícia Federal em todas as solicitações e destacou que não houve buscas na parte administrativa ou em outros gabinetes.

Ao todo, quatro ordens foram expedidas pelo Juízo das Garantias do Núcleo II do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT).

A investigação teve início em 06/10/2024, dia do pleito eleitoral, quando dois indivíduos foram presos em flagrante pela prática do crime de captação ilícita de sufrágio.

No decorrer da apuração, a Polícia Federal identificou que os vereadores eleitos foram beneficiados com a compra de votos.

Os suspeitos se utilizavam de promessas de pagamento em dinheiro e até mesmo fornecimento de água, óleo diesel e outros benefícios em troca de votos.

As medidas cautelares da operação de hoje objetivam angariar elementos que contribuam para a instrução da investigação em curso.

Confirmada a autoria dos crimes, os responsáveis poderão responder pelos crimes de captação ilícita de sufrágio e associação criminosa, cujas penas podem chegar até 7 anos de reclusão.


A Câmara reafirmou seu compromisso com a legalidade e o interesse público, colocando-se à disposição da justiça para quaisquer esclarecimentos que se façam necessários.

 

 

 

Comente esta notícia

Esse est et proident pariatur exercitation