PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO
Na tarde de segunda-feira (09), uma ação integrada das forças de segurança do Estado de Mato Grosso resultou na prisão de mais quatro homens envolvidos no ataque à base do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea), em Colniza (MT). Com essa prisão, o total de detidos no caso chegou a seis pessoas. A ação de prisão é parte do esforço contínuo das equipes de segurança para identificar e capturar todos os envolvidos no crime.
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Roubo de veículo no Indea-MT
Na noite da última sexta-feira (06), a base do Indea, localizada no Distrito de Guariba, em Colniza, foi alvo de um atentado realizado por criminosos que roubaram um veículo com carga de madeira ilegal, apreendida no dia anterior pelos agentes de fiscalização. Os criminosos, fortemente armados, efetuaram diversos disparos de arma de fogo contra as equipes responsáveis pela segurança do local. Um sargento da Polícia Militar foi atingido com tiros, em várias partes de seu corpo.
O sargento alvejado ficou gravemente ferido durante o confronto e foi rapidamente resgatado e transferido para Cuiabá, no sábado (07). Ele está recebendo acompanhamento médico na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Municipal da capital. Seu estado de saúde é monitorado de perto pelas equipes médicas.
Após o crime, as forças de segurança do Estado intensificaram o policiamento na região e deram início a diligências para localizar os responsáveis. No dia seguinte, sábado (07), as equipes prenderam dois homens envolvidos no atentado, que estavam escondidos em uma propriedade rural.
Além disso, durante as buscas, o caminhão roubado pela quadrilha foi encontrado em uma estrada de terra e, posteriormente, inutilizado pelas forças policiais.
Reprodução: PM-MT
A operação integrada que busca capturar todos os envolvidos no crime conta com a participação de mais de 60 agentes das forças de segurança, incluindo equipes da Polícia Militar do 8º Comando Regional, Batalhão de Operações Especiais (Bope), Batalhão de Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam), Batalhão Ambiental, Força Tática, Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) e Polícia Judiciária Civil. Também estão envolvidas as polícias militares do Amazonas e de Rondônia, formando um esforço coordenado entre diferentes unidades para desmantelar a quadrilha e garantir a prisão dos responsáveis.