PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO
A Operação Tolerância Zero ao Crime Organizado, realizada na quinta-feira (5) foi uma grande ação para combater ilícitos dentro das 41 unidades prisionais de Mato Grosso. A ação realizada pela Polícia Penal resultou na apreensão de centenas de aparelhos eletrônicos, entre eles 170 celulares e 56 chips, drogas, e na prisão em flagrante de um policial penal.
O secretário de Estado de Segurança Pública, coronel César Roveri, destacou que a Operação Tolerância Zero ao Crime Organizado, realizada em 5 de dezembro de 2024, é uma ação estratégica integrada ao programa Tolerância Zero ao Crime Organizado, lançado em 25 de novembro de 2024 pelo governador Mauro Mendes.
"Estamos intensificando as atividades e atuando de forma integrada em várias frentes dentro da Segurança Pública, atuando nas ruas com operações ostensivas, fortalecendo o trabalho de investigação da Polícia Civil e implantado o serviço de fiscalização permanente dentro das unidades prisionais, com o objetivo de levar mais segurança à população", afirma Roveri.
O secretário adjunto de Administração Penitenciária, delegado Vitor Hugo Bruzulato, reforça que além das operações Tolerância Zero passarem a ser rotina, os procedimentos de acesso e protocolos de segurança empregados em todas as unidades penitenciárias e cadeias públicas mato-grossenses estão sendo analisados e revistos.
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Resultado da operação
Apreensão de eletrônicos e acessórios: 170 celulares e 56 chips; 49 carregadores e 30 fones de ouvido e uma máquina de tatuar.
Armas e drogas: 35 armas artesanais, confeccionadas com pedaços de ferro e madeira; 400 gramas de maconha e cocaína em porções maiores e 404 pequenas porções de drogas embaladas individualmente.
Além dos materiais apreendidos,um policial penal foi flagrado tentando entrar na unidade prisional onde trabalhava com 242 porções de drogas. Ele foi detido e encaminhado para a delegacia, ficando à disposição da autoridade policial.
O secretário ainda ressalta que todas as medidas legais já foram adotadas em relação ao policial penal preso em flagrante, visando sua responsabilização criminal e administrativa.
“É importante lembrar que esse é um desvio de conduta individual, algo que pode acontecer dentro de instituições de todas as áreas, portanto, devemos individualizar a punição. Sabemos que o Sistema Penitenciário é formado por profissionais sérios, capacitados e comprometidos com as funções”, completa.
A maior apreensão de celulares ocorreu na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, onde foram retirados de circulação 55 aparelhos. Na Mata Grande, em Rondonópolis, a operação resultou na localização de 48 aparelhos, enquanto na Ahmenon Dantas, em Várzea Grande, foram aprendidos 45 celulares. Juntas, as três unidades prisionais somam 5.640 presos.