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Polícia Quinta-feira, 01 de Agosto de 2024, 17:00 - A | A

01 de Agosto de 2024, 17h:00 A- A+

Polícia / OPERAÇÃO TOLERÂNCIA ZERO

PCGO prende em flagrante oito pessoas acusadas por golpe do falso financiamento e seis empresas são interditadas

Os presos foram autuados em flagrante delito pelo cometimento de crime contra as relações de consumo, propaganda enganosa, publicidade abusiva, promoção de publicidade prejudicial ao consumidor e associação criminosa

PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO

Ocorreu nesta última terça-feira (30), a Operação Tolerância Zero, realizada pela Polícia Civil de Goiás em conjunto com a Superintendência de Proteção aos Direitos do Consumidor de Goiás (Procon Goiás), que resultou na autuação e interdição de seis empresas e na prisão em flagrante de oito pessoas. A ação foi conduzida pelo 5° Distrito Policial de Aparecida de Goiânia  e teve como objetivo combater o "golpe do falso financiamento".

Veja detalhes do caso

Funcionamento dos estabelecimentos

Os estabelecimentos investigados operavam no mesmo prédio, localizado na Av. Rio Verde, em frente a um grande shopping em Aparecida de Goiânia. As empresas, distribuídas em quatro andares do prédio, atraíam clientes por meio de anúncios de venda de automóveis e imóveis em redes sociais e plataformas de marketplace.

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"Golpe do Falso Financiamento"

Durante a ação de fiscalização administrativa do Procon Goiás identificou-se que os clientes eram induzidos a dar um valor como suposta entrada para adquirir os bens anunciados. No entanto, não era claramente informado aos clientes que o contrato era, na verdade, para a aquisição de uma cota de consórcio, e não um financiamento direto para a compra do bem.

 

Por não passar informações claras aos clientes sobre os serviços oferecidos e sobre a natureza da operação financeira, além de atuar por meio de propaganda enganosa, as empresas foram interditadas e autuadas pelo Procon Goiás. A PCGO recolheu documentos para seguir com a investigação criminal.

Ao todo foram conduzidas 24 pessoas para o 5º DP/2ª DRP e, após análise dos elementos informativos, foi realizada a prisão em flagrante de oito investigados, homens e mulheres de idades variadas, que exerciam as funções de supervisão e representação (proprietários) das pessoas jurídicas envolvidas.

Os presos foram autuados em flagrante delito pelo cometimento de crime contra as relações de consumo, propaganda enganosa, publicidade abusiva, promoção de publicidade prejudicial ao consumidor e associação criminosa.

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