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Polícia Domingo, 18 de Agosto de 2024, 08:00 - A | A

18 de Agosto de 2024, 08h:00 A- A+

Polícia / REGISTRO DE VOZ

Perícia localiza caixa-preta de avião que caiu em Apiacás e matou cinco pessoas

Nesta última sexta-feira (16) a perícia que investiga o acidente aéreo que resultou na morte de cinco pessoas em Apiacás, encontrou a caixa-preta do bimotor King Air

PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO

Nesta última sexta-feira (16) a perícia que investiga o acidente aéreo que resultou na morte de cinco pessoas em Apiacás, no interior de Mato Grosso, encontrou a caixa-preta do bimotor King Air.  O equipamento será entregue ao Serviço Regional de Investigação e Prevenção a Acidentes Aeronáuticos (Seripa), da Força Aérea Brasileira, que já estava no município na sexta-feira para coletar os destroços avião.

As vítimas do acidente foram o empresário Arni Alberto Spiering, de 69 anos, e seus netos Arni Alberto Spiering Benez e João Marcos Trojan Spiering, o piloto da aeronave, identificado como Helder de Souza, de 44 anos, e o gerente comercial e diretor da Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat), Ademar de Oliveira de Júnior.

A caixa-preta é fundamental para o trabalho de investigação, pois ela armazena informações cruciais, como os registros de voz da cabine e dados de voo, que podem ajudar a esclarecer as causas do acidente. Contudo, para que essas informações sejam úteis, é necessário que a caixa-preta esteja em boas condições. A análise para verificar se o dispositivo está intacto e se os dados podem ser recuperados será feita pelo Serviço Regional de Investigação e Prevenção a Acidentes Aeronáuticos (Seripa). Se a caixa-preta estiver danificada, isso pode dificultar ou até impossibilitar a identificação das causas do acidente.

De acordo com a polícia, os peritos começaram os trabalhos para a retirada dos corpos no início da noite de quinta-feira (15) e só finalizaram na manhã de sexta. Devido ao estado da aeronave e às circunstâncias do acidente, só foi possível retirar fragmentos de ossos e biológicos humanos. Ainda segundo a delegada de Apiacás, Paula Meira Barbosa, a dificuldade no trabalho de remoção se deve ao estado em que se encontravam os corpos, que se fundiram aos destroços da aeronave.

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