PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO
A Operação Tolerância Zero contra o Crime Organizado, conduzida pela Polícia Penal, resultou na apreensão de 29 celulares, entorpecentes e diversos dispositivos eletrônicos em unidades prisionais de Cuiabá e Várzea Grande em apenas 24 horas.
Na Penitenciária Central do Estado (PCE), as ações ocorreram nos Raios 02 e 06, onde os policiais penais localizaram 21 celulares e 13 porções de entorpecentes durante duas varreduras realizadas entre os dias 16 e 17 de dezembro.
Já no Centro de Ressocialização Ahmenon Lemos Dantas, em Várzea Grande, uma vistoria nesta segunda-feira (16) resultou na apreensão de cinco smartphones, cinco carregadores completos, três fones de ouvido, além de 10 porções de maconha e 10 de cocaína.
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Novas buscas realizadas na Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto May resultaram na localização de dois aparelhos celulares.
O secretário adjunto de Administração Penitenciária, delegado Victor Hugo Bruzulatto, reforçou o comprometimento no combate ao crime organizado com a Operação Tolerância Zero, que está sendo realizada diariamente nas unidades prisionais.
“Nossos policiais penais estão comprometidos em impedir a comunicação de membros do crime organizado com o meio externo. Desta forma, vamos desarticular e desmobilizar financeiramente as organizações criminosas para reduzir os índices de crimes praticados contra as pessoas de bem”, reforçou.
A Operação Tolerância Zero contra o Crime Organizado nas unidades prisionais é conduzida em três frentes principais, visando reforçar a segurança e combater atividades ilícitas:
1. Ações Internas nos Raios: Uma equipe de policiais penais realiza operações específicas dentro das celas, revistando os Raios para localizar e apreender celulares, drogas e outros materiais proibidos introduzidos nas unidades.
2. Controle de Acesso: Outra equipe é responsável por fiscalizar rigorosamente a entrada e saída de visitantes, prestadores de serviços e trabalhadores, garantindo que objetos ilícitos não sejam transportados para dentro dos presídios.
3. Monitoramento Externo: Do lado de fora, um terceiro grupo atua na vigilância das áreas externas e pátios das unidades prisionais, com o objetivo de interceptar e impedir o arremesso de celulares e outros itens proibidos por cima dos muros.