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Polícia Quinta-feira, 20 de Fevereiro de 2025, 15:30 - A | A

20 de Fevereiro de 2025, 15h:30 A- A+

Polícia / PERÍCIA TÉCNICA

Politec identifica segunda vítima encontrada em cemitério clandestino em Rondonópolis

A vítima é Carla Bruna da Silva Lima, de 35 anos, natural de Lago da Pedra, Maranhão

PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO

A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) identificou a segunda vítima encontrada em uma cova próxima ao Rio Vermelho, em Rondonópolis. A vítima é Carla Bruna da Silva Lima, de 35 anos, natural de Lago da Pedra, Maranhão, identificada por meio de exame de impressões digitais. Devido ao estado do corpo, foi necessário encaminhá-lo a Cuiabá para um escaneamento corporal utilizando o sistema de raios-x digital Flatscan durante o exame de necrópsia.

O Flatscan é um equipamento de radiografia digital específico para análises forenses, adquirido pela Politec para auxiliar na localização de projéteis e outras lesões em vítimas. As imagens obtidas são incluídas no laudo pericial e auxiliam os peritos médicos legistas no direcionamento da necrópsia.

Dez corpos localizados

No total, foram encaminhados corpos de dez vítimas à Politec de Rondonópolis. Os corpos foram encontrados nos dias 14, 17 e 19 de fevereiro. A polícia suspeita que as mortes possam estar relacionadas a facções criminosas.

Devido ao avançado estado de decomposição, oito corpos foram encaminhados para Cuiabá, onde passarão por exames de DNA. A identificação será realizada por meio do cruzamento de dados com amostras de familiares de pessoas desaparecidas constantes no Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG).

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Identificação Técnica

A Politec orienta aos familiares de pessoas desaparecidas em Rondonópolis e região para que compareçam em uma das unidades de Medicina Legal do Estado para a coleta de material genético para o confronto genético com as amostras biológicas das vítimas encontradas.

Caso a pessoa desaparecida tenha realizado algum tratamento dentário, é aconselhável que a família obtenha com os dentistas o prontuário odontológico da vítima, especialmente exames de imagem (radiografias e tomografias, por exemplo) e os forneçam ao IML.

Para a doação do material genético é necessário que o grau de parentesco dos familiares do desaparecido seja de grau ascendente (pai, mãe, filho, ou mais de um irmão).

A coleta é simples e indolor - uma espécie de cotonete é passado na parte interna das bochechas da pessoa. Os materiais biológicos coletados serão processados e inseridos no BNPG no laboratório forense da capital.

Caso seja identificado um possível parentesco com os dados de alguma pessoa falecida, os peritos informarão a unidade de Medicina Legal de Rondonópolis, que entrará em contato com os familiares para que sejam realizados os procedimentos legais de liberação da unidade.

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