PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), usou suas redes sociais, na segunda-feira (13), para expressar críticas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), acusando-o de agir contra os interesses do estado de Goiás, caracterizando ações do governo federal como uma forma de "retaliação política".
Segundo Caiado, o presidente demonstra aversão ao contraditório, priorizando questões políticas em detrimento das necessidades da população de Goiás. Ele enfatizou que o estado sofre com o que considera ser uma "perseguição federal", ao mesmo tempo em que o Brasil enfrenta desafios econômicos, com uma política que, na visão de Caiado, caminha para o "precipício".
“Goiás sofre com uma verdadeira perseguição federal enquanto o Brasil segue à deriva, com uma política econômica que caminha para o precipício”, afirmou o pré-candidato a presidente da República nas próximas eleições, Caiado.
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O governador de Goiás reforçou suas críticas ao governo federal, mencionando sobre o veto ao empréstimo de R$ 700 milhões que o governo do Estado planejava fazer com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que havia sido autorizado pela Secretaria do Tesouro Nacional, mas foi bloqueado por uma portaria do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Caiado também destacou a falta de avanço nas obras prioritárias de Goiás, destacando que nenhuma delas recebeu recursos do governo federal, mesmo estando listadas no Novo PAC.
“Os pleitos do estado não andam. Nenhuma das obras prioritárias elencadas no Novo PAC recebeu sequer um centavo do governo federal. O Cora [Complexo Oncológico de Referência de Goiás], que vai tratar crianças com câncer pelo SUS, já está com 80% de suas obras prontas e zero investimento de Brasília. Projetos das novas policlínicas e penitenciárias, prometidas pelo presidente, não saíram do papel”, criticou Caiado.
Caiado também fez duras críticas à gestão federal em relação à saúde pública de Goiás. É o caso do Hospital Estadual de Águas Lindas, inaugurado em junho de 2024, após quase duas décadas de lançamento. Caiado afirmou que, embora a ministra da Saúde, Nísia Trindade, tenha se comprometido a arcar com 50% do custeio, o hospital ainda não recebe corretamente os recursos do SUS.
“O governo federal tem negligenciado os repasses para a saúde, incluindo medicamentos de alto custo, deixando a conta para o Estado. Temos seis policlínicas atendendo há mais de dois anos sem um centavo de contrapartida da União”, explicou o texto.