Segundo o médico o caso ocorreu em junho desse ano. Na ocasião o vereador teria invadido a unidade e mentido sobre seu nome para ter acesso à área restrita da UTI. Ele estava com mais oito pessoas pedindo informações sobre um familiar que estava internado.

O médico disse à Comissão que atendia vários pacientes e que não conseguiu dar informações sobre o estado de saúde do paciente indicado por Marcrean. Por causa disso, o parlamentar teria ameaçado o profissional.

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Gritando na sala da UTI o vereador afirmou que iria denunciar a atitude do médico para o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e o secretário de Saúde, Deiver Teixeira, para que o profissional fosse demitido.

"Só perguntei o nome dele, ele falou o nome errado e depois falou que se chamava Zé Maria e falou que iria ligar para o secretário e realmente ligou na frente da gente, falou um monte de coisa, ele ameaçou. Falou que eu não queria atender, que estava dormindo, que estava fazendo isso e aquilo, um monte de mentiras", contou o médico durante o depoimento na Câmara.

Marcrean foi convocado para dar sua versão do caso na terça-feira (20) e depois na quinta-feira (21), mas não compareceu em nenhuma das datas agendadas. No entanto, os vereadores decidiram dar uma terceira chance ao parlamentar e concederam mais 10 dias para que ele apresente sua defesa.