PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO
A prefeita eleita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), afirmou que não está em negociações com o grupo dos Campos, mas reconheceu a importância de contar com o apoio do senador Jayme Campos e do deputado estadual Júlio Campos, ambos do União, para obter recursos para o município. Em suas declarações, Flávia enfatizou que não rejeitará ajuda financeira que possa vir deles, ressaltando a necessidade de parcerias para o desenvolvimento da cidade.
“Vou recusar recursos vindos deles? Não. Vou contar com o apoio deles sim, no sentido de trazer recursos. Agora, quanto a falar que estamos negociando com grupos do Jayme, não”, afirmou. “Eu vou atrás de recursos seja com eles ou com os outros deputado e senadores, com a nossa bancada do PL, com os partidos que estiveram comigo, nós vamos correr atrás de recursos de todas as formas”, acrescentou.
Em entrevista à rádio CBN Cuiabá, Flávia Moretti detalhou que, juntamente com seu vice, Tião da Zaeli (PL), já estão realizando articulações com os vereadores eleitos de Várzea Grande. O objetivo dessas negociações é garantir uma boa governabilidade a partir de 2025. Flávia enfatizou a importância de estabelecer parcerias locais para implementar suas propostas e atender às necessidades do município de maneira eficaz.
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Apesar da vitória do grupo do PL em cima do grupo de Jayme na Prefeitura de Várzea Grande, na Câmara a maioria dos eleitos foi de candidatos vinculados e apoiados pela família Campos.
Segundo a prefeita eleita, esta é uma estratégia para que a sua gestão consiga viabilizar os projetos que foram prometidos na campanha e que dependem do legislativo municipal.
“Não estou conversando com o Jayme, com o Júlio e nem com o Kalil, estamos dialogando com os vereadores eleitos pelo povo, o povo votou neles, então preciso conversar com eles”, afirmou.
“Nós estamos tratando da chapa da Mesa Diretora e da questão de governabilidade, porque a gente sabe que reforma administrativa é lei, valorização do servidor público é por lei, se você quer DAE concessão privada é lei, então eu dependo da Câmara”, pontuou.