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Política e Eleições Terça-feira, 08 de Outubro de 2024, 07:40 - A | A

08 de Outubro de 2024, 07h:40 A- A+

Política e Eleições / PRIORIDADES PARA 2024

Reforma Tributária deve ser aprovada ainda este ano, diz ministro Padilha após reunião com presidente Lula

Padilha também elencou entre as prioridades uma nova legislação contra crimes ambientais

ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO

O Governo Federal pretende regulamentar a reforma tributária ainda neste ano de 2024. A declaração foi dada pelo ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais), nesta segunda-feira (07), após reunião com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e líderes do governo.

O encontro, que contou com o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e outras autoridades, discutiu as prioridades para a retomada da pauta do governo no Congresso após o primeiro turno das eleições municipais.

"O governo é otimista em relação ao compromisso, tanto do presidente do Senado, quanto do presidente Câmara, das duas casas, de concluir a votação este ano. Não é decisivo para implementação da reforma tributária porque ela é efetiva a partir de 2026, mas é um gesto importante ", afirmou Padilha.

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O texto foi enviado pelo Governo Federal ao Congresso Nacional em abril, sendo aprovado na Câmara dos Deputados em julho deste ano. Foram 336 votos favoráveis, 142 contrários e duas abstenções. Eram necessários 257 para a aprovação do texto.

De acordo com Padilha, há um esforço do governo para que a reforma seja votada neste ano no Senado e devolvida à Câmara dos Deputados. O PLP 68/2024 foi fruto de um trabalho que contou com a participação de representantes dos três níveis federativos, reunidos no Programa de Assessoramento Técnico à Implementação da Reforma da Tributação sobre o Consumo (PAT-RTC).

Crimes ambientais

Outro tópico abordado durante a reunião desta manhã com o presidente Lula foi o endurecimento das penas para crimes ambientais. “O governo já solicitou na Câmara, em requerimento de urgência constitucional, a aprovação do Projeto de Lei sobre o aumento de penas para crimes ambientais, é uma resposta importante que acreditamos que o Congresso Nacional, junto com o Executivo e a sociedade, quer dar em relação a esses incêndios criminosos que acometeram a Amazônia, o Pantanal, o Cerrado brasileiro”, pontuou Padilha.

O ministro das Relações Institucionais reforçou também a atuação do Ministério da Justiça, que elaborou um anteprojeto que prevê, entre outras medidas, aumento da prisão para quem cometer crimes de desmatamento, queimadas e tráfico de animais silvestres, e a obrigação do pagamento de multa mesmo que o delito tenha sido culposo, ou seja, cometido sem intenção. Outra medida do MJSP, foi o envio à Casa Civil de Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que visa a integração das forças de segurança pública, permitindo respostas mais eficazes a crises de grande escala, como as queimadas que têm assolado o País.

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