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Política e Eleições Terça-feira, 01 de Outubro de 2024, 16:40 - A | A

01 de Outubro de 2024, 16h:40 A- A+

Política e Eleições / POR FALTA DE QUÓRUM

Vereadores "blindam" Emanuel Pinheiro e faltam sessão que impede votação para abertura de comissão processante contra o prefeito de Cuiabá

Para que a votação pudesse acontecer era necessário no mínimo 13 parlamentares presentes. Um nova sessão sobre o tema foi remarcada a para a pŕoxima terça-feira (8), às 13h

ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO

A sessão para votar o pedido de instauração de comissão processante contra o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), programada para esta terça-feira (01) não foi realizada. Pois cerca de 14 vereadores da Câmara Municipal  de Cuiabá faltaram.

Para que a votação pudesse acontecer era necessário no mínimo 13 parlamentares presentes. Um nova sessão sobre o tema foi remarcada a para a pŕoxima terça-feira (8), às 13h.

O requerimento de abertura da comissão processante constava na pauta como o último item a ser apreciado pelos vereadores.

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Não compareceram à sessão os parlamentares Dídimo Vovô (PSB), Mario Nadaf (PV), Marcrean Santos (MDB), Marcus Brito Jr (PV), Rogério Varanda (PSDB), Renivaldo Nascimento (PSDB) e Kássio Coelho (PRD). 

Segundo a autora do pedido, Maysa Leão (Republicanos), os parlamentares blindaram Emanuel Pinheiro (MDB), além disso a parlamentar chamou seus colegas de covardes.

“Eu protocolei uma comissão processante respaldada com provas concretas. O prefeito Emanuel Pinheiro é o líder desse processo de deterioração e destruição da cidade de Cuiabá. Covardes. Dizer que estão em exercício do mandato na rua, fazendo campanha com dinheiro público, é um absurdo. Eu esperava esse plenário cheio”, declarou a parlamentar no Plenário.

A Sessão acabou sendo encerrada por falta de quórum, impossibilitando que a comissão processante fosse formada. Dos 14 vereadores faltosos, 7 deles enviaram justificativas, informando que estavam a ‘serviço do mandato’. Dentre eles, Dídimo Vovô (PSB), Kássio Coelho (Podemos), Renivaldo Nascimento (PSDB), Rogério Varanda (PSDB), Mário Nadaf (PV), Marcos Britto Jr. (PV) e Marcrean Santos (MDB).

Já os vereadores Lilo Pinheiro (PP), Rodrigo Arruda e Sá (PSDB), Wilson Quero Quero (PMB) sequer enviaram justificativas.

Adevair Cabral (Solidariedade), Chico 2000 (PL) e Lemes (PSD) estiveram no plenário, no entanto, no momento da votação não estavam presentes no parlamento.

Os parlamentares que estavam presentes no plenário foram, além da Maysa Leão (Republicanos), os vereadores Cezinha Nascimento (União Brasil), Demilson Nogueira (PP), Dilemário Alencar (União Brasil), Dr. Luiz Fernando (União Brasil), Eduardo Magalhães (Republicanos), Fellipe Correia (PL), Robson Cireia (PT), Sargento Joelson (PSB), Sargento Vidal (MDB) e Michelly Alencar (União Brasil).

“Se ausentar hoje é dizer que eles estão a favor do prefeito. A falta de posicionamento em vir aqui, mostra que eles não têm nem hombridade para defender suas convicções”, finalizou a vereadora Maysa Leão.

Comissão processante

No requerimento apresentado na última sessão, do dia 24 de setembro, a vereadora Maysa Leão (Republicanos) alega que o chefe do Executivo municipal “atua recorrentemente de modo incompatível com a dignidade e o decoro do cargo” e cita as 18 operações policiais na área da saúde.

De acordo com o texto que consta nas pautas do expediente da sessão desta semana, a parlamentar pontuou como justificativas a 'Operação Athena', deflagrada pela Polícia Civil de Mato Grosso no dia 17 de setembro, afastando servidores públicos e promovendo bloqueio de bens, e a 'Operação Oráculo' da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção, deflagrada no dia 13 de setembro, para cumprimento de mandados de busca e apreensão, bloqueios de bens e sequestro de valores contra investigados por esquema na Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP), no ano de 2022.

 

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