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Política e Judiciário Segunda-feira, 31 de Março de 2025, 14:47 - A | A

31 de Março de 2025, 14h:47 A- A+

Política e Judiciário / APÓS LIGAÇÕES ANÔNIMAS

Justiça concede medidas protetivas para garantir a segurança de mãe e filha de adolescente assassinada em Cuiabá

 Além disso, foi determinada a proibição de aproximação dos três suspeitos no raio de 1.000 metros ou ter qualquer tipo de contato. Eles são suspeitos de envolvimento na morte da jovem e rapto do bebê

ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO

A mãe e a filha da adolescente de 16 anos morta brutalmente, onde teve o bebê roubado da barriga, tiveram o pedido de medida protetiva de urgência concedido pelo Judiciário de Mato Grosso após receberem mensagens e ligações telefônicas anônimas. A informação foi confirmada nesta segunda-feira (31) pela advogada da família, Joseilde Soares Caldeira. O caso segue em segredo de justiça. 

Conforme informações da defesa de Ana Paula Azevedo Sena, mãe da jovem, os familiares ficaram assustados com mensagens e ligações anônimas de pessoas questionando a saúde da recém-nascida.

Diante disso, a jurista acionou a Justiça pela medida, que foi acatada pela juíza Edna Ederli Coutinho, do Núcleo de Inquéritos Policiais (NIPO). Além disso, foi determinada a proibição de aproximação dos três suspeitos no raio de 1.000 metros ou ter qualquer tipo de contato. Eles são suspeitos de envolvimento na morte da jovem e rapto do bebê.

A magistrada impôs restrições aos investigados, que não poderão se aproximar em um raio de 1.000 metros ou ter qualquer tipo de contato, seja por mensagens ou redes sociais, além de proibir a frequência a locais onde a vítima menor e seus familiares estejam.

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São investigados também, o marido da suspeita, Christian Albino Cebalho de Arruda  de 28 anos, o irmão da denunciada, Cícero Martins Pereira Júnior, e o cunhado dela, Alédson Junior, por possíveis omissões, facilitação ou apoio antes, durante ou após o crime.

O inquérito também apura se os três tinham conhecimento prévio do plano arquitetado por Nataly Helen Martins Pereira, de 25 anos, que confessou ter simulado uma gravidez para subtrair o bebê de Emelly.

O crime bárbaro

A assassina, Nataly Pereira atraiu a adolescente para uma emboscada no dia 12 de março, com a promessa de que iria doar roupas de bebês e outros itens para a menina. No entanto, a intenção da mulher era roubar o filho da adolescente.

Em depoimento, a autora do crime confessou ter feito tudo sozinha. Ela deu um mata-leão na vítima, estrangulou-a com um fio de internet, amarrou punhos e pernas e ainda colocou duas sacolas na cabeça da menina. Em seguida, Emelly teve a barriga cortada com uma navalha e uma faca, em seguida, enquanto ainda estava viva, teve sua filha arrancada do ventre. Ela morreu após perder todo o sangue do corpo. 

Na semana passada, o Ministério Púbico do Estado, denuciou Nataly, pelos crimes de feminicídio, tentativa de aborto, subtração de recém-nascido para colocação em lar substituto, parto suposto, ocultação de cadáver, fraude processual, falsificação de documento particular e uso de documento falso. A Justiça já recebeu a denúncia e a mulher já é ré pelo caso. 

 

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