PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO
Em decisão do Tribunal do Júri de Nova Monte Verde, no Mato Grosso, a ré A. S. S., apontada como líder de uma organização criminosa na região, foi condenada a 99 anos e 11 meses reclusão, além de 10 dias-multa, pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e associação a organização criminosa.
A decisão determina o cumprimento da pena em regime fechado, sem possibilidade de recorrer em liberdade, após o Conselho de Sentença apontar que o crime foi praticado por motivo torpe, com extrema crueldade e por meio de artifícios que dificultaram a defesa das vítimas.
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Segundo o Ministério Público, a mulher e outros 14 acusados estariam envolvidos na morte de quatro trabalhadores – Alan Rodrigues Pereira, Caio Paulo da Silva, Jefferson Vale Paulino e João Vitor da Silva – ocorrida em agosto de 2022, na Fazenda São João.
As vítimas teriam chegado à cidade para atuar em obras de pavimentação asfáltica, mas foram identificadas pelos acusados como membros de uma facção criminosa rival.
No dia dos fatos, duas das vítimas foram até a residência de um dos denunciados, possivelmente para adquirir entorpecentes, sendo posteriormente mantidas reféns e submetidas a torturas até confessarem suposta participação em facção adversária.
Após a confissão, a mulher ordenou a execução imediata das duas que se encontravam na residência, além de determinar a busca e eliminação das outras duas que estavam hospedadas em alojamento, resultando em mortes por esgotamento e traumatismo crânio-encefálico.