ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO
Após Policiais Civis da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), apreenderam na manhã desta quinta-feira (6), a arma utilizada no assassinato do advogado Renato Nery durante a "Operação Office Crime".
Foto: PC

Além disso, a mesma arma foi usada por um policial militar, durante um confronto policial envolvendo policiais da Rotam.A arma foi localizada em uma chácara que supostamente pertence a um dos policiais militares presos durante a ação policial desta terça-feira. Porém, não foi revelado a quem pertencia. O modelo e calibre do armamento não foram revelados.
Os alvos da operação foram identificados como o soldado PM, Wekcerlly Benevides de Oliveira, o cabo PM Wailson Alessandro Medeiros Ramos, 3º Sargento da PM Leandro Cardoso, e Alex Roberto de Queiroz Silva, caseiro de uma chácara na região do Capão Grande.
O outro policial envolvido no crime é o Heron Teixeira Pena Vieira, que está foragido. Segundo informações, ele saiu de sua casa durante a madrugada, dizendo que iria pescar. Um quinto policial militar ainda não teve a identidade revelada.
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Diante disto, o presidente da Associação dos Cabos e Soldados (ACS-MT) Laudicério Machado, por meio de nota, saiu em defesa dos militares acusados, ao pontuar que acredita na inocência dos envolvidos. Somado a informação de que irá assistir um dos militares, mas preferiu não revelar o nome do escolhido, por segundo o presidente, preferirem trabalhar com o ‘sigilo’.
O caso
Renato Nery foi morto em 5 de julho de 2024. Ele chegava a seu escritório quando foi atingido por disparos de arma de fogo por um homem em uma moto. O advogado chegou a ser socorrido e submetido a uma cirurgia em um hospital privado de Cuiabá, mas não resistiu e morreu no dia seguinte.
Confira a nota na íntegra:
Nota de esclarecimento:
A Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros (ACS-MT) acompanha as investigações referentes à Operação Office Crimes – A Outra Face, que apura a morte do advogado Renato Nery.
Além de oferecer o suporte jurídico para o militar alvo da referida operação, a ACS também coloca à disposição o renomado perito criminal Sérgio Hernandez para eventual análise da perícia realizada na arma encontrada.
O Policial Militar hoje, em seu estrito cumprimento do dever legal, fica refém da desvalorização da categoria, baixo salário e dos imensos riscos que acompanham a carreira.
A ACS reforça seu compromisso com a defesa dos direitos dos associados. Quanto ao militar assistido pela ACS, acreditamos em sua inocência, pois é um policial valoroso e por isso opta por preservar seu nome, já que sua exposição causa consequências irreparáveis a sua vida profissional e privada.
Laudicério Machado - presidente da ACS.