PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO
Segundo dados do Painel de Arboviroses da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), divulgados nesta quinta-feira (6), o Mato Grosso registrou 22 mortes confirmadas por chikungunya em 2025, ultrapassando os 21 óbitos contabilizados ao longo de todo o ano de 2024.
O estado se destaca no cenário nacional, respondendo por 91,6% dos 24 óbitos registrados no país até o momento. Além desses, outros oito óbitos seguem sob investigação.
O que é mais alarmante são os dados divulgados pelo Ministério da Saúde apontando mais de 36,2 mil registros de chikungunya no Brasil, dos quais aproximadamente 18 mil são provenientes de Mato Grosso.
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Cuiabá fica em primeiro lugar com 11 óbitos confirmados, enquanto Várzea Grande registrou 3, Cláudia 2, e os municípios de Dom Aquino, Jaciara, Rondonópolis, Sinop, Pedra Preta e Chapada dos Guimarães, um óbito cada.
Esse crescimento expressivo, especialmente se comparado aos 10 óbitos registrados na décima semana epidemiológica do ano anterior, evidencia a gravidade do surto e reforça a necessidade de medidas intensificadas de prevenção e controle para conter a disseminação da doença.
Diante do avanço da chikungunya, as secretarias de saúde do estado e dos municípios de Mato Grosso reforçam a necessidade de intensificar as medidas de prevenção e ressaltam que a eliminação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, vetor da doença, é fundamental para conter a disseminação do vírus.
Segundo representantes da Secretaria de Estado de Saúde, mesmo diante do cenário preocupante, a prevenção continua sendo a principal estratégia para mitigar os impactos do surto.