PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO
Na tarde desta sexta-feira (13), uma dentista de 41 anos foi detida após tentar entrar na Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto May, em Cuiabá, com materiais eletrônicos escondidos no jaleco. A suspeita, que iria prestar atendimento a uma reeducanda, foi flagrada pela Polícia Penal durante uma revista de rotina. Foram encontrados três aparelhos celulares, quatro fones de ouvido e quatro carregadores.
A dentista foi presa em flagrante e, após receber voz de prisão, foi encaminhada à Central de Flagrantes para as providências legais.
Na mesma tarde, outro incidente ocorreu na Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto May, quando uma reeducanda, que realizava trabalho extramuros, foi flagrada tentando retornar à unidade com um mini celular, um carregador, três pendrives, um frasco de remédio e R$ 50 em espécie. O caso foi registrado em boletim de ocorrência e será investigado pelas autoridades competentes.
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As prisões da dentista e da reeducanda fazem parte da Operação Tolerância Zero ao Crime Organizado, uma iniciativa do Governo do Estado de Mato Grosso lançada em 25 de novembro. O objetivo da operação é intensificar o combate ao crime organizado e reforçar a segurança nos presídios estaduais.
De acordo com o secretário de Segurança Pública, coronel PM César Roveri, a ação segue a determinação do governador Mauro Mendes e envolve diversas forças de segurança.
“Seguindo a determinação do governador Mauro Mendes, iniciamos uma série de ações integradas para intensificar o combate à criminalidade em Mato Grosso. Essas medidas envolvem todas as forças de segurança, incluindo o sistema penitenciário, que está realizando uma verdadeira operação de limpeza nas unidades penais, retirando itens ilegais e reforçando a segurança para impedir a entrada de novos”, destacou o secretário de Segurança Pública, coronel PM César Roveri.
O secretário adjunto de Administração Penitenciária, delegado Vitor Hugo Bruzulato, reforçou que todas as unidades do sistema prisional estão empenhadas em impedir a entrada de objetos ilícitos. “Não vamos medir esforços para evitar que criminosos tenham acesso a aparelhos celulares ou a qualquer outro material proibido”, destacou.