PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO
A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, por intermédio da Seção de Investigações Gerais (SIG) da delegacia de Ivinhema (MS), identificou uma mulher de 31 anos, sócia de uma empresa de créditos financeiros e empréstimo, que, em tese, estaria cometendo crimes de estelionato contra idoso, analfabetos e deficientes. As investigações se iniciaram no final do ano de 2023, quando um vítima realizou a denúncia. Com o passar dos meses, outras pessoas procuraram a delegacia de polícia narrando serem vítimas da mesma empresa.
Conforme divulgado pela PC, foi apurado que o perfil das pessoas que eram vitimadas, sendo pessoas idosas; analfabetas e deficientes. A investigada, em tese, em posse do cartão e senha das vítimas, realizava empréstimos não autorizados, movimentações financeiras indevidas das contas das vítimas, sob a promessa de liberação de crédito. Em uma dessas movimentações, a suspeita teria liberado à vítima o valor de R$ 900 reais, porém, em tese, desviou R$ 13 mil reais em empréstimo na conta da idosa.
A suspeita também é investigada por se passar por filha de possíveis vítimas visando a liberação de créditos. Diante disso, após manifestação favorável do Ministério Público, foi deferida parcialmente pelo Poder Judiciário local, a autoridade policial representou por diversas medidas cautelares.
Os policiais compareceram ao local de funcionamento do referido estabelecimento de crédito para realizar busca e apreensão no imóvel. Foram apreendidos diversos aparelhos celulares e vários contratos, dentre eles alguns sem assinatura ou representante legal.
Na oportunidade, a investigada também foi intimada sobre a interdição provisória das atividades da empresa na cidade por determinação do Poder Judiciário de Ivinhema. A investigada foi indiciada em três crimes de Estelionato e as diligências seguem, já que se estima que os números de vítimas sejam muito maiores.
“Operação Loki” foi assim denominada fazendo alusão a um personagem dos cinemas que é dito como trapaceiro ardiloso, enganador.