PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO
Nesta terça-feira (11), a Secretaria de Estado de Justiça (Sejus MT), através da Polícia Penal de Mato Grosso, realizou uma grande operação de revista em 33 unidades prisionais de Mato Grosso, com foco em identificar e apreender materiais ilícitos, reforçando as medidas de segurança e o combate à infiltração de contrabando no sistema prisional. A operação faz parte dos esforços do programa Tolerância Zero às Facções Criminosas. A ação ocorreu simultaneamente em todas as unidades e mobilizou todo o efetivo da Polícia Penal.
Apreensões
De todas as unidades revistadas, em 13 presídios foram apreendidos 39 aparelhos celulares, 278 porções de drogas, 15 armas artesanais, 23 carregadores tradicionais e um portátil, 15 chips telefônicos, 11 fones de ouvido, 18 litros de bebidas artesanais e uma balança de precisão.
Em 20 das 33 unidades revistas, não foram encontrados materiais ilícitos, o que evidencia o êxito das ações anteriores da Polícia Penal.
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As duas unidades com o maior número de celulares apreendidos nesta terça-feira (11) foram a Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, e a Penitenciária Major PM Eldo de Sá Correia, a “Mata Grande”, em Rondonópolis (220 km de Cuiabá).
Penitenciária Central do Estado (PCE) – Cuiabá
Foi descoberto um novo modo de ocultar celulares pelos reeducandos. Os aparelhos estavam escondidos nos pratos utilizados para a alimentação.
Foram apreendidos: 21 aparelhos celulares, duas carcaças de celulares; 60 porções de drogas; oito fontes e um carregador portátil; 12 cabos USB; dois fones de ouvido e uma balança de precisão.
Penitenciária Major PM Eldo de Sá Correia (“Mata Grande”) – Rondonópolis
A operação nesta unidade contou com a participação da cadela farejadora K9 Glock, o que auxiliou na localização dos materiais ilícitos.
A ação resultou na apreensão de: nove aparelhos celulares, 11 porções de entorpecentes; sete fontes e dez cabos de carregadores; sete chips telefônicos e sete fones de ouvido.
“O trabalho da Polícia Penal contra as facções criminosas tem sido constante e assim continuará. Um celular na mão de um preso é uma arma e pode custar muitas vidas. Então, seguiremos combatendo a entrada de equipamentos eletrônicos nas unidades prisionais por todos os meios possíveis, até chegarmos ao dia em que faremos uma operação e nenhum celular será encontrado”, afirmou o secretário de Justiça, Vitor Hugo Bruzulato Teixeira.
