ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO
Em visita à Câmara Municipal nesta terça-feira (29), o prefeito eleito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), disse que pretende criar novas secretarias e extinguir outras, assim que assumir a gestão em janeiro de 2025. Segundo o novo gestor, ele cogita a possibilidade de vir a criar uma pasta voltada para o relacionamento político com o governo do Estado, União, Congresso Nacional e Assembleia Legislativa.
Com relação a extinção da Empresa Cuiabana, Abilio admite que é uma ação que deverá ser implementado a longo prazo, tendo em vista, o credenciamento que a autarquia possui junto ao Ministério da Saúde.
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"A gente tem que ver sobre a questão da legalidade. O HMC, por exemplo, é habilitado no Ministério da Saúde e ele está vinculado a Empresa Cuiabana. O Hospital São Benedito é habilitado no Ministério da Saúde e também está vinculado a Empresa Cuiabana. Então, para que isso possa acontecer vai haver uma transição, não é uma coisa imediata. É uma coisa a longo prazo, com planejamento, migração, tentar via secretaria. Isso não é uma decisão que se toma agora”, detalhou o liberal para à imprensa.
A possibilidade de extinção foi levantada pelo prefeito eleito diante das inúmeras operações policiais que teve que alvo a Empresa Cuiabana de Saúde.
Já no que diz respeito a criação da nova pasta política, Abilio afirma que será necessária para dar ênfase a busca por recursos. “Gostaríamos de construir uma relação política com Brasília. Então, provavelmente a gente vai tentar fazer uma secretaria que tenha essa iniciativa de buscar recursos com os deputados estaduais e federias. Vamos ter espaços políticos na gestão onde cabe o espaço político”, revelou.
Essa, contudo, não deve ser a única pasta que deve ser criada pelo novo gestor. “Algumas vão ser extintas, outras vão ser criadas”, finalizou.
De acordo com Abilio Brunini, as medidas, serão estudada mais a fundo durante o período de transição e o novo prefeito assume as rédeas da Capital a partir de janeiro do próximo ano.
Contudo, evitou fornecer mais detalhes, citando apenas que pretende apresentar toda sua equipe de secretariado no início de dezembro.
Brunini declarou que uma das mudanças previstas é fazer com que a Secretaria de Governo tenha uma relação mais política com os deputados estaduais, federais e com senadores, com foco na obtenção de emendas parlamentares em prol da Capital.
Com relação ao empréstimo de R$ 139 milhões que foi autorizado pela Câmara, mas suspenso pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), Abilio não acredita que o atual prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) terá tempo de concretizá-lo.
Abilio cita a aproximação com os parlamentares, principalmente em Brasília, pode possibilitar a geração de recursos na ordem de R$ 139 milhões – valor este constante em pedido de empréstimo solicitado pelo atual prefeito, Emanuel Pinheiro (MDB), o qual Abilio pede a revogação.
Neste sentido, reafirma que não irá concluí-lo durante sua gestão. ”Eu não acredito que o Emanuel vai conseguir contrair o empréstimo. Ele tem o empréstimo aprovado pela Câmara, mas para contrair ele teria que ter celeridade nos processos para poder fazer últimos meses de mandato. Eu não acredito nem que o Tribunal de Contas deixará fazer e nem que ele terá tempo para contrair esse empréstimo. Se não contrair eu não farei”, finalizou.