ELISA RIBEIRO
A presidente em exercício da Assembleia Legislativa (ALMT) Janaina Riva (MDB) acionou o secretário de Segurança de Estado de Pública, César Roveri, cobrando que seja apurada suposta conduta de um policial militar que supostamente utilizou de forma ilegal os sistemas de inteligência da corporação para acessar informações do candidado à Prefeitura de Cuiabá, Eduardo Botelho (União Brasil).
O suposto caso de arapongagem repercutiu na imprensa nesta quarta-feira (02) e chamou a atenção da corporação, que informou em nota que, caso as informações procedam, o responsável será punido com o rigor da lei.
nestas eleições. Um ofício assinado pela parlamentar e endereçado ao secrtário pede que sejam tomadas providências para garantir a ‘independência’ da Casa de Leis mato-grossense.
O ofício foi assinado nesta quarta-feira (02) também pelo 1º secretário Max Russi (PSB) e pelo procurador-geral do Legislativo estadual, Ricardo Riva.
No texto, a presidente argumenta que ficou a par da denúncia por meio de notícias veiculadas na mídia, as quais afirmavam que um policial teria usado mecanismos da inteligência da PM para investigar e comprometer dados pessoais de Botelho.
“De todo o exposto, o fato sob análise, uma vez confirmado, revela, pois um gravíssimo atentado à independência do poder estatal e à ordem jurídica estabelecida, posto que o Legislativo, dada a sua relevância política, tem papel fundamental à sustentação da legitimidade do Governo e do regime político democrático”, diz trecho do texto.
Janaina destaca que dentre os 25 deputados na ALMT, quatro estão concorrendo nas eleições deste ano, como é o caso de Botelho e Lúdio Cabral (PT), em Cuiabá, e de Cláudio Ferreira (PL) e Thiago Silva (MDB), em Rondonópolis (212 km de Cuiabá). Por isso, defende a igualdade entre os candidatos.
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O documento deixa claro ainda uma série de normas que devem ser seguidas por policiais militares, além de expressar penas previstas em legislações civis para a invasão de dados, assimo como o ‘grampo’ telefônico, ação proibida pela Constituição Federal.
Mais cedo, a Polícia Militar havia se manifestado dizendo que confia na condução de seus integrantes, mas que averiguaria a questão: "a Polícia Militar de Mato Grosso reafirma a confiança em seus membros. Toda e qualquer denúncia que chega à Polícia Militar é prontamente investigada e, se procedente, o envolvido é punido com o rigor da lei".
Confira nota da PM abaixo:
A Polícia Militar de Mato Grosso reafirma a confiança em seus membros. Toda e qualquer denúncia que chega à Polícia Militar é prontamente investigada e, se procedente, o envolvido é punido com o rigor da lei.
A Polícia Militar vai continuar a cumprir sua missão de prevenção e combate ao crime, e para isso conta com a confiança da sociedade.
