ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO
A vereadora eleita Katiuscia Manteli (PSB) afirmou que já esperava o recuo do vereador Jeferson Siqueira (PSD) na disputa pela presidência da Câmara de Cuiabá. Com a decisão, a chapa passou a ser liderada pelo atual presidente da Casa, Chico 2000 (PL), que busca a reeleição e enfrenta Paula Calil (PL).
“A gente sabia que a chapa do Jeferson não vingaria, porque matemática é exata e, matematicamente, a gente sabia que os votos deles não eram suficientes para uma chapa. Nós chegamos nos 12 votos no primeiro momento, tinha o G6, então, era 18 o tempo todo. Eles tiveram nove votos, mesmo quando anunciavam ter 11, 12, mas, matematicamente, não era a realidade. Por isso houve esse recuo”, declarou Katiuscia.
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Ela acrescentou que a chapa da qual participa, liderada por Paula Calil (PL), já conta com 13 votos e deve conquistar mais um nos próximos dias. Esse voto seria do vereador Dilemário Alencar (União), que faz parte do ‘G6’ e foi convidado para ser o líder do governo do prefeito eleito Abilio Brunini (PL) na Câmara.
Agora, com o convite oficializado de Abilio, para Dilemário ser líder do governo na Câmara, ficará mais fácil o alinhamento com o futuro prefeito. Isso porque, Dilemário fez campanha para Abilio no segundo turno e, em diversas ocasiões, afirmou que não votaria na chapa de Jeferson Siqueira, por considerar que ela representa o 'pinheirismo', uma referência ao prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).
Questionada sobre a possibilidade de outro nome ser escolhido para liderar a chapa em vez de Paula Calil, a vereadora eleita afirmou desconhecer tal possibilidade e destacou que, provavelmente, Paula continuará sendo a candidata do grupo, apesar da resistência que enfrenta por ser seu primeiro mandato.
“Até o momento, a gente não tem nenhum posicionamento sobre recuar. O nome da Paula, por enquanto, é o nome que nós defendemos e deve ser esse nome que a gente vai defender aí até o final”, disse.
O vereador Jeferson Siqueira recuou da disputa pela presidência da Câmara nesta segunda-feira (16), alegando que seu projeto foi prejudicado pela interferência direta do prefeito eleito Abilio Brunini, que teria 'elegido' Paula Calil como sua preferida para o cargo. Segundo o parlamentar, sua decisão de recuar visou evitar que o parlamento municipal se tornasse um “puxadinho” do Executivo, já que o futuro prefeito estaria trabalhando nos bastidores para garantir a eleição de Paula Calil.
